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Toyota apoia investigação sobre uso de seus carros pelo EI

Nos vídeos de propaganda do EI na Líbia, Síria e Iraque, geralmente são observados combatentes armados em caminhonetes da montadora japonesa

Militante do EI com carro da Toyota: "A Toyota tem uma política estrita que consiste em não vender veículos a compradores que poderiam utilizá-los ou modificá-los para atividades paramilitares ou terroristas" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 09h21.

A montadora japonesa Toyota expressou apoio nesta quinta-feira à investigação das autoridades americanas sobre o uso de seus veículos pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Nos vídeos de propaganda do EI na Líbia, Síria e Iraque, geralmente são observados combatentes armados em caminhonetes da montadora japonesa.

"Apoiamos a investigação do Departamento do Tesouro americano, que envolve, de uma perspectiva mais amplia, os canais de abastecimento internacionais e os fluxos de capitais e de mercadorias para o Oriente Médio", afirma a empresa em um comunicado.

"A Toyota tem uma política estrita que consiste em não vender veículos a compradores que poderiam utilizá-los ou modificá-los para atividades paramilitares ou terroristas", completa a nota.

"Estabelecemos procedimentos com o objetivo de impedir que nossos produtos sejam utilizados com fim militar não autorizado, mas para uma montadora é impossível controlar as filiais indiretas ou ilegais", destacou a Toyota, que no ano passado vendeu mais de 820.000 veículos no Oriente Médio.

As caminhonetes da Toyota, da Mitsubishi Motors, Isuzu ou Hyundai são muito utilizadas por exércitos e grupos rebeldes de todo o mundo por sua resistência.

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A montadora japonesa Toyota expressou apoio nesta quinta-feira à investigação das autoridades americanas sobre o uso de seus veículos pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Nos vídeos de propaganda do EI na Líbia, Síria e Iraque, geralmente são observados combatentes armados em caminhonetes da montadora japonesa.

"Apoiamos a investigação do Departamento do Tesouro americano, que envolve, de uma perspectiva mais amplia, os canais de abastecimento internacionais e os fluxos de capitais e de mercadorias para o Oriente Médio", afirma a empresa em um comunicado.

"A Toyota tem uma política estrita que consiste em não vender veículos a compradores que poderiam utilizá-los ou modificá-los para atividades paramilitares ou terroristas", completa a nota.

"Estabelecemos procedimentos com o objetivo de impedir que nossos produtos sejam utilizados com fim militar não autorizado, mas para uma montadora é impossível controlar as filiais indiretas ou ilegais", destacou a Toyota, que no ano passado vendeu mais de 820.000 veículos no Oriente Médio.

As caminhonetes da Toyota, da Mitsubishi Motors, Isuzu ou Hyundai são muito utilizadas por exércitos e grupos rebeldes de todo o mundo por sua resistência.

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