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Tóquio oferece paixão e eficácia frente rumores de Fukushima

Responsáveis pela candidatura japonesa como sede dos Jogos Olímpicos de 2020 explicaram que o projeto oferece paixão pelo esporte e eficácia

Vista aérea da Central de Fukushima: central não é problema para Tóquio além dos "rumores dos meios de comunicação", segundo delegação (Kyodo/Files/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 13h52.

Buenos Aires - Os responsáveis pela candidatura japonesa como sede dos Jogos Olímpicos de 2020 explicaram nesta sexta-feira em Buenos Aires que o projeto oferece paixão pelo esporte e eficácia, e que as filtragens radioativas de Fukushima não são um problema para Tóquio além dos "rumores dos meios de comunicação".

A delegação do Japão ofereceu nesta sexta-feira uma última entrevista coletiva no hotel Sheraton da capital argentina, antes da votação de amanhã na qual o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidirá a cidade que abrigará os Jogos.

O governador de Tóquio, Naoki Inose, afirmou que além dos "rumores" divulgados através dos meios de comunicação, Fukushima não deveria prejudicar a candidatura japonesa porque os níveis de radiação em Tóquio são os mesmos que Londres ou Paris.

Além disso, "a água e os alimentos que chegam à capital são controlados diariamente e nunca foram um problema de saúde", acrescentou.

Inose indicou que as filtragens de água radioativas foram reduzidas a uma área de 0,3 quilômetros quadrados e que o Governo japonês já sabe da situação, por isso que convidou as pessoas para ler as declarações transmitidas pelo Executivo para esclarecer todas as dúvidas sobre qual é a verdadeira situação e as medidas que serão tomadas.

"Todos as partes sancionaram um projeto de lei para eliminar os resíduos radioativos" disse Iroshi Hase, ex-atleta e atual membro da Câmara dos Representantes japonesa, que acrescentou que não são as empresas privadas de energia que têm que atalhar o problema, mas a administração.


Por isso, no último dia 3 ficou decidido que os funcionários públicos tomassem as rédeas da situação e começassem a repetir todas as medições, porque a maior preocupação está nas filtragens subterrâneas de água contaminada.

"O vazamento não afeta Tóquio, mas é preciso pará-lo", prosseguiu Hase. "Temos o orçamento e a tecnologia necessários".

Duas vezes medalhista de prata na esgrima, Yuki Ota, um dos encarregados de defender este projeto olímpico na reunião de amanhã, explicou também que ele, da mesma forma que outros esportistas, visitou a zona afetada pelo terremoto e experimentou o "grande poder de inspiração" que o esporte tem.

"As crianças me disseram que queriam ser esportistas como eu", relatou Ota.

"Me sinto como um esportista olímpico, como um atleta que está a ponto de entrar em campo", disse o Governador, que disse não estar nervoso por seu discurso perante o Comitê Internacional.

"Acreditamos que tenhamos convencido os membros do COI de que somos a melhor opção para realizar os Jogos" expressou Inose, que apontou que em seu discurso de amanhã, mencionará "a segurança de Tóquio, o transporte, a segurança financeira" e a grande capacidade de entrega do povo japonês.

Inose também explicou que o investimento necessário para realizar os Jogos sairá de um fundo de economia no qual já "há US$ 4,5 bilhões acumulados" e que não será necessário aplicar nenhum imposto extra aos cidadãos de Tóquio.

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Buenos Aires - Os responsáveis pela candidatura japonesa como sede dos Jogos Olímpicos de 2020 explicaram nesta sexta-feira em Buenos Aires que o projeto oferece paixão pelo esporte e eficácia, e que as filtragens radioativas de Fukushima não são um problema para Tóquio além dos "rumores dos meios de comunicação".

A delegação do Japão ofereceu nesta sexta-feira uma última entrevista coletiva no hotel Sheraton da capital argentina, antes da votação de amanhã na qual o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidirá a cidade que abrigará os Jogos.

O governador de Tóquio, Naoki Inose, afirmou que além dos "rumores" divulgados através dos meios de comunicação, Fukushima não deveria prejudicar a candidatura japonesa porque os níveis de radiação em Tóquio são os mesmos que Londres ou Paris.

Além disso, "a água e os alimentos que chegam à capital são controlados diariamente e nunca foram um problema de saúde", acrescentou.

Inose indicou que as filtragens de água radioativas foram reduzidas a uma área de 0,3 quilômetros quadrados e que o Governo japonês já sabe da situação, por isso que convidou as pessoas para ler as declarações transmitidas pelo Executivo para esclarecer todas as dúvidas sobre qual é a verdadeira situação e as medidas que serão tomadas.

"Todos as partes sancionaram um projeto de lei para eliminar os resíduos radioativos" disse Iroshi Hase, ex-atleta e atual membro da Câmara dos Representantes japonesa, que acrescentou que não são as empresas privadas de energia que têm que atalhar o problema, mas a administração.


Por isso, no último dia 3 ficou decidido que os funcionários públicos tomassem as rédeas da situação e começassem a repetir todas as medições, porque a maior preocupação está nas filtragens subterrâneas de água contaminada.

"O vazamento não afeta Tóquio, mas é preciso pará-lo", prosseguiu Hase. "Temos o orçamento e a tecnologia necessários".

Duas vezes medalhista de prata na esgrima, Yuki Ota, um dos encarregados de defender este projeto olímpico na reunião de amanhã, explicou também que ele, da mesma forma que outros esportistas, visitou a zona afetada pelo terremoto e experimentou o "grande poder de inspiração" que o esporte tem.

"As crianças me disseram que queriam ser esportistas como eu", relatou Ota.

"Me sinto como um esportista olímpico, como um atleta que está a ponto de entrar em campo", disse o Governador, que disse não estar nervoso por seu discurso perante o Comitê Internacional.

"Acreditamos que tenhamos convencido os membros do COI de que somos a melhor opção para realizar os Jogos" expressou Inose, que apontou que em seu discurso de amanhã, mencionará "a segurança de Tóquio, o transporte, a segurança financeira" e a grande capacidade de entrega do povo japonês.

Inose também explicou que o investimento necessário para realizar os Jogos sairá de um fundo de economia no qual já "há US$ 4,5 bilhões acumulados" e que não será necessário aplicar nenhum imposto extra aos cidadãos de Tóquio.

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