Exame Logo

Tiro que matou Nisman teria sido dado a menos de um cm

Autopsia realizada no promotor Alberto Nisman mostra que tiro que o matou foi dado a menos de um centímetro de distância

O promotor Alberto Nisman: tiro que o matou foi dado a menos de um centímetro, diz autopsia (Marcelo Capece/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2015 às 16h41.

Buenos Aires -- Viviana Fein, a fiscal que investiga a morte de Alberto Nisman, disse neste sábado que conforme os dados da autópsia o disparo que matou o promotor foi feito a uma distância inferir a um centímetro a partir da arma encontrada junto ao corpo e que 'não se infere a participação de terceiras pessoas' em sua morte.

'A arma foi apoiada sobre a têmpora. A autópsia é a única medida de prova. O disparo foi a uma distância de não mais de um centímetro', disse Viviana, em entrevista por telefone ao canal 'Todo Noticias'.

Ela detalhou que a bala atravessou a massa encefálica sem orifício de saída e causou a morte instantânea, conforme a autópsia.

'O projétil retirado da massa encefálica corresponde de maneira categórica à arma calibre 22 achada no lugar do fato', disse a fiscal, detalhando que a hora aproximada da morte foi meio-dia de domingo.

'No expediente anterior à autópsia, me informaram que não se infere a participação de terceiras pessoas por duas razões: em primeiro lugar, pelo espasmo cadavérico que apresentava a mão, e em segundo, a falta de lesões traumáticas no corpo de Nisman', explicou a fiscal.

Nisman morreu no último domingo, cinco dias depois de denunciar a presidente Cristina Kirchner , o chanceler Héctor Timerman e vários dirigentes do governo por supostamente ter orquestrado um plano para encobrir os possíveis responsáveis iranianos pelo atentado contra a mutual judia Amia em 1994, em troca de intensificar as relações comerciais com o Irã.

Veja também

Buenos Aires -- Viviana Fein, a fiscal que investiga a morte de Alberto Nisman, disse neste sábado que conforme os dados da autópsia o disparo que matou o promotor foi feito a uma distância inferir a um centímetro a partir da arma encontrada junto ao corpo e que 'não se infere a participação de terceiras pessoas' em sua morte.

'A arma foi apoiada sobre a têmpora. A autópsia é a única medida de prova. O disparo foi a uma distância de não mais de um centímetro', disse Viviana, em entrevista por telefone ao canal 'Todo Noticias'.

Ela detalhou que a bala atravessou a massa encefálica sem orifício de saída e causou a morte instantânea, conforme a autópsia.

'O projétil retirado da massa encefálica corresponde de maneira categórica à arma calibre 22 achada no lugar do fato', disse a fiscal, detalhando que a hora aproximada da morte foi meio-dia de domingo.

'No expediente anterior à autópsia, me informaram que não se infere a participação de terceiras pessoas por duas razões: em primeiro lugar, pelo espasmo cadavérico que apresentava a mão, e em segundo, a falta de lesões traumáticas no corpo de Nisman', explicou a fiscal.

Nisman morreu no último domingo, cinco dias depois de denunciar a presidente Cristina Kirchner , o chanceler Héctor Timerman e vários dirigentes do governo por supostamente ter orquestrado um plano para encobrir os possíveis responsáveis iranianos pelo atentado contra a mutual judia Amia em 1994, em troca de intensificar as relações comerciais com o Irã.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCristina KirchnerPolíticos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame