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The Economist: governo Dilma pode ser forte só no papel

Para a publicação britânica, graças ao apoio do presidente Lula, a "tecnocrata" deve derrotar seu "único rival sério", José Serra, do PSDB

A The Economist avalia que o maior constrangimento de Dilma num eventual governo deve vir "de dentro" (.)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Um eventual governo de Dilma Rousseff pode parecer mais forte no papel do que na prática, diz a The Economist, na edição desta semana. A revista dá a vitória da candidata do PT à Presidência da República como praticamente certa e já começa a traçar como seria seu mandato.

Para a publicação britânica, graças ao apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a "tecnocrata" deve derrotar seu "único rival sério", José Serra, do PSDB.

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A The Economist avalia que o maior constrangimento de Dilma num eventual governo deve vir "de dentro". Ela se filiou ao PT somente em 2001 e não cresceu dentro do partido, pois sua candidatura foi imposta por Lula.

Os principais parceiros da coalizão do PT já estão falando sobre os ministérios que esperam obter, argumenta a revista. "Com mais assentos (no Congresso) e uma líder mais fraca do que seu antecessor, o próximo governo pode parecer mais forte no papel do que na prática."

Segundo a revista, Dilma passou por um susto com as denúncias de acesso não autorizado a dados sigilosos da filha de Serra por membros do PT, mas não há evidência de seu envolvimento no caso e as últimas pesquisas lhe dão mais de 50% das intenções de voto.

Com o resultado já parecendo resolvido, as atenções se voltam para as eleições estaduais e legislativas, que irão determinar a força do novo governo, diz a revista. A "sombra" de Lula aparece nessas disputas, pois os candidatos do PT e da base aliada também buscam seu apoio.

"Até alguns supostos aliados de Serra estão falando bem do presidente, enquanto evitam mencionar seu próprio homem", afirma a publicação. "Surpreendentemente, Serra também tentou isso ele mesmo", diz a revista, referindo-se à propaganda eleitoral do PSDB que mostrou o tucano e Lula juntos.

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A The Economist avalia que o maior constrangimento de Dilma num eventual governo deve vir "de dentro". Ela se filiou ao PT somente em 2001 e não cresceu dentro do partido, pois sua candidatura foi imposta por Lula.

Os principais parceiros da coalizão do PT já estão falando sobre os ministérios que esperam obter, argumenta a revista. "Com mais assentos (no Congresso) e uma líder mais fraca do que seu antecessor, o próximo governo pode parecer mais forte no papel do que na prática."

Segundo a revista, Dilma passou por um susto com as denúncias de acesso não autorizado a dados sigilosos da filha de Serra por membros do PT, mas não há evidência de seu envolvimento no caso e as últimas pesquisas lhe dão mais de 50% das intenções de voto.

Com o resultado já parecendo resolvido, as atenções se voltam para as eleições estaduais e legislativas, que irão determinar a força do novo governo, diz a revista. A "sombra" de Lula aparece nessas disputas, pois os candidatos do PT e da base aliada também buscam seu apoio.

"Até alguns supostos aliados de Serra estão falando bem do presidente, enquanto evitam mencionar seu próprio homem", afirma a publicação. "Surpreendentemente, Serra também tentou isso ele mesmo", diz a revista, referindo-se à propaganda eleitoral do PSDB que mostrou o tucano e Lula juntos.

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