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Termina toque de recolher no sul da Turquia

O governo turco anunciou o cancelamento do toque de recolher na cidade de Diyarbakir, a capital da região de maioria curda no sul do país

Curdos da Síria perto da fronteira com a Turquia após fuga dos combates com jihadistas (Bulent Kilic/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 14h26.

Ancara - O governo turco anunciou nesta quinta-feira o cancelamento do toque de recolher na cidade de Diyarbakir, a capital da região de maioria curda no sul do país na qual 24 pessoas morreram nos últimos dias nas violentas protestos contra o assédio dos jihadistas à cidade síria de Kobane.

Quase todas as vítimas aconteceram em choques entre ativistas curdos de esquerda e radicais islâmicos.

Os curdos da Turquia acusam o Governo de não intervir para salvar Kobane da ofensiva dos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

O ministro da Agricultura, Mehdi Eker, confirmou em entrevista coletiva o fim do toque de recolher nesta cidade, a última que tinha vigente uma medida aplicada em seis províncias turcas desde a terça-feira.

Em Diyarbakir, onde morreram dez das 24 vítimas, a situação é de calma hoje, por isso que o Executivo considera que não é necessário manter o toque de recolher, cujo cumprimento foi vigiado pelo Exército, que chegou a posicionar blindados.

Eker explicou que, além dos mortos, há 37 pessoas internadas em hospitais e que durante os distúrbios, um total de 124 prédios foram danificados, entre eles 34 colégios e 14 repartições públicas.

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Quase todas as vítimas aconteceram em choques entre ativistas curdos de esquerda e radicais islâmicos.

Os curdos da Turquia acusam o Governo de não intervir para salvar Kobane da ofensiva dos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

O ministro da Agricultura, Mehdi Eker, confirmou em entrevista coletiva o fim do toque de recolher nesta cidade, a última que tinha vigente uma medida aplicada em seis províncias turcas desde a terça-feira.

Em Diyarbakir, onde morreram dez das 24 vítimas, a situação é de calma hoje, por isso que o Executivo considera que não é necessário manter o toque de recolher, cujo cumprimento foi vigiado pelo Exército, que chegou a posicionar blindados.

Eker explicou que, além dos mortos, há 37 pessoas internadas em hospitais e que durante os distúrbios, um total de 124 prédios foram danificados, entre eles 34 colégios e 14 repartições públicas.

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