Tepco fecha seu último reator nuclear no Japão
Empresa deixou apenas um reator para fornecimento ao frágil setor de energia do Japão
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2012 às 09h32.
Tóquio - A Tokyo Electric Power, operadora da usina de Fukushima destruída pelo tsunami no ano passado, fechou o seu último reator nuclear em operação para manutenção nesta segunda-feira, deixando apenas um reator para fornecimento ao frágil setor de energia do Japão.
O Japão tem 54 reatores, mas desde que o tsunami em março do ano passado provocou a pior crise nuclear do mundo em 25 anos na usina de Fukushima, o país não tem sido capaz de reiniciar os reatores que foram submetidos a manutenção devido a preocupações de segurança pública.
A Tepco disse desligou o reator número 6 em sua usina de Kashiwazaki Kariwa, a maior do mundo de energia nuclear, levantando preocupações sobre uma crise de energia neste verão, quando a demanda por energia elétrica aumenta devido ao clima quente.
"Nós provavelmente somos capazes de manter um fornecimento estável de eletricidade no momento, mas gostaríamos de pedir aos clientes que continuem economizando energia", disse o presidente da Tepco, Toshio Nishizawa, em um comunicado divulgado no domingo.
"Estamos atualmente estudando de perto a situação do abastecimento de energia durante o verão. Nós faremos o nosso melhor para operar de maneira estável e manter nossas instalações", acrescentou.
Dos 17 reatores de propriedade da Tepco, que fornecem eletricidade para cerca de 45 milhões de pessoas na região de Tóquio, todos os seis na devastada usina de Fukushima Daiichi, 240 quilômetros a nordeste de Tóquio, estão desligados, assim como outros quatro na usina vizinha de Fukushima Daini.
O ultimo reator do Japão em funcionamento, o Tomari número 3 da Hokkaido Electric, está programado para ser desligado em 5 de maio para manutenção.
Para evitar apagões, empresas acionaram antigas instalações de combustíveis fósseis e apelaram para a conservação de energia, mas alguns analistas alertaram para a escassez de energia no verão, especialmente porque antigas usinas de combustíveis fósseis podem ser menos confiáveis.
Tóquio - A Tokyo Electric Power, operadora da usina de Fukushima destruída pelo tsunami no ano passado, fechou o seu último reator nuclear em operação para manutenção nesta segunda-feira, deixando apenas um reator para fornecimento ao frágil setor de energia do Japão.
O Japão tem 54 reatores, mas desde que o tsunami em março do ano passado provocou a pior crise nuclear do mundo em 25 anos na usina de Fukushima, o país não tem sido capaz de reiniciar os reatores que foram submetidos a manutenção devido a preocupações de segurança pública.
A Tepco disse desligou o reator número 6 em sua usina de Kashiwazaki Kariwa, a maior do mundo de energia nuclear, levantando preocupações sobre uma crise de energia neste verão, quando a demanda por energia elétrica aumenta devido ao clima quente.
"Nós provavelmente somos capazes de manter um fornecimento estável de eletricidade no momento, mas gostaríamos de pedir aos clientes que continuem economizando energia", disse o presidente da Tepco, Toshio Nishizawa, em um comunicado divulgado no domingo.
"Estamos atualmente estudando de perto a situação do abastecimento de energia durante o verão. Nós faremos o nosso melhor para operar de maneira estável e manter nossas instalações", acrescentou.
Dos 17 reatores de propriedade da Tepco, que fornecem eletricidade para cerca de 45 milhões de pessoas na região de Tóquio, todos os seis na devastada usina de Fukushima Daiichi, 240 quilômetros a nordeste de Tóquio, estão desligados, assim como outros quatro na usina vizinha de Fukushima Daini.
O ultimo reator do Japão em funcionamento, o Tomari número 3 da Hokkaido Electric, está programado para ser desligado em 5 de maio para manutenção.
Para evitar apagões, empresas acionaram antigas instalações de combustíveis fósseis e apelaram para a conservação de energia, mas alguns analistas alertaram para a escassez de energia no verão, especialmente porque antigas usinas de combustíveis fósseis podem ser menos confiáveis.