Tepco é criticada por política de comunicação em Fukushima
Especialista afirmou que política de comunicação adotada pela Tepco na gestão das consequências do acidente nuclear na usina é "muito ruim"
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2013 às 19h50.
Tóquio - Um especialista americano em energia atômica criticou nesta sexta-feira a companhia elétrica Tepco por sua política de comunicação na gestão das consequências do acidente nuclear de Fukushima , afirmando que "este tipo de comunicação é muito ruim" e que "isto mostra que não sabem o que fazem".
Dale Klein, ex-presidente da Comissão de Regulação Nuclear dos Estados Unidos, criticou severamente as autoridades da Tokyo Electric Power (Tepco) por terem esperado semanas antes de reconhecer que ocorria o vazamento de água altamente radioativa para o oceano Pacífico que cerca a central de Fukushima Daiichi, arrasada pelo tsunami de 11 de março de 2011.
"Esta maneira de agir (relativa à gestão da água contaminada) demonstra as lacunas na tomada de decisões", criticou este especialista que preside o comitê para a "reforma da atividade nuclear", colocado em andamento pela Tepco para ajudar a resolver a crise.
Na última segunda-feira, a companhia admitiu que água subterrânea contaminada com trítio, estrôncio, césio e outros elementos radioativos não permanecia parada sob a terra, como havia defendido durante semanas, mas que chegava ao oceano.
Já o presidente da Tepco, Naomi Hirose, reconheceu que houve "ao menos quatro momentos antes" nos quais se suspeitou que água contaminada chegava ao mar, mas que a decisão de anunciar essa possibilidade só foi tomada depois que muitos dados foram reunidos e analisados.
Os outros membros do comitê também questionaram o modo de agir da Tepco.
"No futuro, a Tepco deve prestar atenção a sua maneira de deixar a população informada, já que pode prever que ocorrerão outros problemas técnicos porque o desmantelamento é uma tarefa complexa que levará tempo", declarou Barbara Judge, presidente emérita da autoridade nuclear britânica.
Para Masafumi Sakurai, membro japonês do comitê, a tática da Tepco sempre foi a mesma: "Enquanto não tiver sido completamente verificado, não pode ser anunciado".
Tóquio - Um especialista americano em energia atômica criticou nesta sexta-feira a companhia elétrica Tepco por sua política de comunicação na gestão das consequências do acidente nuclear de Fukushima , afirmando que "este tipo de comunicação é muito ruim" e que "isto mostra que não sabem o que fazem".
Dale Klein, ex-presidente da Comissão de Regulação Nuclear dos Estados Unidos, criticou severamente as autoridades da Tokyo Electric Power (Tepco) por terem esperado semanas antes de reconhecer que ocorria o vazamento de água altamente radioativa para o oceano Pacífico que cerca a central de Fukushima Daiichi, arrasada pelo tsunami de 11 de março de 2011.
"Esta maneira de agir (relativa à gestão da água contaminada) demonstra as lacunas na tomada de decisões", criticou este especialista que preside o comitê para a "reforma da atividade nuclear", colocado em andamento pela Tepco para ajudar a resolver a crise.
Na última segunda-feira, a companhia admitiu que água subterrânea contaminada com trítio, estrôncio, césio e outros elementos radioativos não permanecia parada sob a terra, como havia defendido durante semanas, mas que chegava ao oceano.
Já o presidente da Tepco, Naomi Hirose, reconheceu que houve "ao menos quatro momentos antes" nos quais se suspeitou que água contaminada chegava ao mar, mas que a decisão de anunciar essa possibilidade só foi tomada depois que muitos dados foram reunidos e analisados.
Os outros membros do comitê também questionaram o modo de agir da Tepco.
"No futuro, a Tepco deve prestar atenção a sua maneira de deixar a população informada, já que pode prever que ocorrerão outros problemas técnicos porque o desmantelamento é uma tarefa complexa que levará tempo", declarou Barbara Judge, presidente emérita da autoridade nuclear britânica.
Para Masafumi Sakurai, membro japonês do comitê, a tática da Tepco sempre foi a mesma: "Enquanto não tiver sido completamente verificado, não pode ser anunciado".