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Tensão em Hong Kong após confrontos entre civis e policiais

Novos confrontos foram registrados durante a manhã em um centro comercial perto do acampamento de Admiralty

Protestantes pró-democracia recebem jatos de spray de pimenta durante barricada feita em confronto com as forças policiais em Hong Kong (Philippe Lopez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 07h48.

Hong Kong - A situação era tensa nesta segunda-feira em Hong Kong , após uma noite de confrontos entre policiais e manifestantes pró-democracia que tentaram cercar a sede do governo da ex-colônia britânica devolvida a China em 1997.

Novos confrontos foram registrados durante a manhã em um centro comercial perto do acampamento de Admiralty, um dos locais ainda ocupados perto da sede do governo pelos manifestantes, que exigem a instauração de um verdadeiro sufrágio universal.

Uma pessoa foi retirada do local de maca, enquanto manifestantes, chorando, eram obrigados a abandonar as imediações de prédios oficiais. As ruas permaneceram abertas ao trânsito, mas o complexo governamental permanece fechado e os trabalhos do Conselho Legislativo estavam suspensos.

Quarenta pessoas foram detidas na madrugada de domingo para segunda-feira após confrontos entre centenas de manifestantes pró-democracia e os policiais. Onze agentes ficaram feridos.

Vários manifestantes ficaram feridos e alguns foram atendidos por voluntários depois que a polícia utilizou spray de pimenta para dispersar os estudantes que tentavam cercar a sede do governo.

As forças policiais foram alvos de garrafas atiradas pelos ativistas.

Em um ambiente de tensão, os manifestantes, que usavam capacetes, tentaram forçar o cordão de isolamento policial mobilizado ao redor da sede de governo, dirigido por Leung Chun-ying.

"Queremos uma democracia de verdade!", gritavam os manifestantes, que também defenderam a tática de cercar a sede do Executivo e tentar "paralisar" o governo.

Milhares de pessoas também se reuniram no parque Tamar, perto do Parlamento, e tentaram ocupar a estrada Lung Wo, uma das principais vias de acesso que cruza a ilha de leste a oeste.

Os organizadores fizeram a convocação do protesto no domingo depois que a polícia desmantelou na semana passada, no distrito de Mongkok, uma das três áreas ocupadas pelos manifestantes pró-democracia de Hong Kong. Na ação, vários ativistas foram detidos.

Os manifestantes, que reclamam a realização de um verdadeiro sufrágio universal nesta região administrativa especial da China, protestam nas ruas desde 28 de setembro.

Desde então, diminuiu sensivelmente o número de pessoas e o movimento parece dividido quanto à estratégia a seguir diante do descontentamento dos habitantes devido ao transtorno que os protestos causam no dia a dia.

Apenas um encontro de negociações entre os manifestantes e as autoridades locais não permitiu nenhum resultado concreto. Ninguém tem esperança de que a China ceda às exigências dos estudantes.

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Uma pessoa foi retirada do local de maca, enquanto manifestantes, chorando, eram obrigados a abandonar as imediações de prédios oficiais. As ruas permaneceram abertas ao trânsito, mas o complexo governamental permanece fechado e os trabalhos do Conselho Legislativo estavam suspensos.

Quarenta pessoas foram detidas na madrugada de domingo para segunda-feira após confrontos entre centenas de manifestantes pró-democracia e os policiais. Onze agentes ficaram feridos.

Vários manifestantes ficaram feridos e alguns foram atendidos por voluntários depois que a polícia utilizou spray de pimenta para dispersar os estudantes que tentavam cercar a sede do governo.

As forças policiais foram alvos de garrafas atiradas pelos ativistas.

Em um ambiente de tensão, os manifestantes, que usavam capacetes, tentaram forçar o cordão de isolamento policial mobilizado ao redor da sede de governo, dirigido por Leung Chun-ying.

"Queremos uma democracia de verdade!", gritavam os manifestantes, que também defenderam a tática de cercar a sede do Executivo e tentar "paralisar" o governo.

Milhares de pessoas também se reuniram no parque Tamar, perto do Parlamento, e tentaram ocupar a estrada Lung Wo, uma das principais vias de acesso que cruza a ilha de leste a oeste.

Os organizadores fizeram a convocação do protesto no domingo depois que a polícia desmantelou na semana passada, no distrito de Mongkok, uma das três áreas ocupadas pelos manifestantes pró-democracia de Hong Kong. Na ação, vários ativistas foram detidos.

Os manifestantes, que reclamam a realização de um verdadeiro sufrágio universal nesta região administrativa especial da China, protestam nas ruas desde 28 de setembro.

Desde então, diminuiu sensivelmente o número de pessoas e o movimento parece dividido quanto à estratégia a seguir diante do descontentamento dos habitantes devido ao transtorno que os protestos causam no dia a dia.

Apenas um encontro de negociações entre os manifestantes e as autoridades locais não permitiu nenhum resultado concreto. Ninguém tem esperança de que a China ceda às exigências dos estudantes.

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