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Tenista tcheca passa por cirurgia na mão após se ferir em assalto

A atleta, que é canhota, foi ferida ao se defender de um homem que invadiu seu apartamento

Petra Kvitova: "O pior já passou", declarou a tenista (Vincent Kessler)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 17h27.

Prostejov - A tenista tcheca Petra Kvitova precisou ser submetida uma cirurgia na mão esquerda nesta terça-feira, após sofrer um ataque com faca em seu apartamento.

A atleta, que é canhota, foi ferida ao se defender de um homem, que aparentemente invadiu seu apartamento para fazer um furto.

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Ao anunciar o episódio nas redes sociais, a atual número 11 do mundo afirmou que sofreu um ferimento grave na mão esquerda e que não havia maiores riscos a sua vida. Disse que foi hospitalizada para cuidar do ferimento, mas não revelou maiores detalhes.

Poucas horas depois, a porta-voz da tenista, Karel Tejkal, disse que Kvitova precisou ser operada para evitar problemas "para o futuro de sua carreira". Tejkal não revelou como o ferimento poderia atrapalhar a carreira de Kvitova.

Em outro comunicado, mais cedo, a tenista disse que "o que aconteceu comigo foi certamente nada agradável, mas já está superado. Estou tendo o melhor cuidado possível [no hospital] e estou na companhia dos meus mais queridos. O pior já passou", declarou a tenista que é dona de dois títulos de Wimbledon.

Kvitova foi atacada na manhã desta terça em seu apartamento na cidade checa de Prostejov. O episódio foi descrito pela porta-voz como uma tentativa de assalto. O ladrão teria levado cerca de 5 mil coroa checas (cerca de R$ 654) do apartamento da tenista.

A polícia já investiga o caso. De acordo com o porta-voz da polícia local, Frantisek Korinek, o agressor é um homem de cerca de 35 anos. Ele fugiu do local e agora está sendo procurado pelas autoridades.

O episódio lembrou o ataque a faca sofrido pela tenista Monica Seles em abril de 1993. Seles foi esfaqueada pelas costas durante partida disputada em Hamburgo. O ataque aconteceu quando ela estava sentada na beira da quadra, aguardando no intervalo entre um game e outro. Ela se recuperou e voltou a competir quase dois anos e meio depois e chegou a ser finalista do US Open de 1995.

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