Tema da imigração será levado ao próximo Conselho Europeu
Na quinta-feira passada, um barco com imigrantes ilegais naufragou na costa da ilha de Lampedusa, na Itália, e quase 300 pessoas morreram
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2013 às 11h54.
Roma - O governo italiano e a Comissão Europeia chegaram a um acordo nesta quarta-feira para levar o tema da imigração ilegal ao Conselho Europeu que será realizado nos dias 24 e 25 de outubro em Bruxelas (Bélgica).
Na quinta-feira passada, um barco com imigrantes ilegais naufragou na costa da ilha de Lampedusa, na Itália, e quase 300 pessoas morreram.
O anúncio da foi feito hoje pelo chefe do governo italiano, Enrico Letta, em entrevista coletiva concedida em Lampedusa após uma visita à ilha ao lado do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso; da delegada europeia de Interior, Cecilia Malmstrom, e do vice-primeiro-ministro da Itália, Angelino Alfano.
"Pedimos, e temos o apoio de Barroso -agora falarei com Van Rompuy (Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu)-, para que o próximo Conselho Europeu aborde urgentemente este tema, que não estava na ordem do dia", disse Letta em um ato transmitido ao vivo pela televisão.
"Sabemos que a Comissão Europeia está envolvida neste assunto. Sua presença aqui é um modo de dizer a todos os países que isto é um drama europeu", acrescentou.
O primeiro-ministro da Itália disse que seu governo fará tudo o que estiver ao seu alcance em relação a Lampedusa, incluindo medidas que serão acrescentadas nos próximos orçamentos da Itália e que deverão se concretizar agora.
Letta afirmou ainda que durante a presidência de turno da União Europeia, que será exercida no segundo semestre do ano que vem, o tema da imigração será prioritário.
O chefe do Executivo anunciou que a Itália realizará um funeral de Estado pelas vítimas do naufrágio que, por enquanto, chegam a 296.
Letta informou também que no Conselho de Ministros de hoje serão aprovadas medidas como a criação de um fundo para imigrantes ilegais menores de idade que chegam sem um tutor à Itália.
Além disso, o primeiro-ministro defendeu mudanças na concessão de asilo político, pois a imigração atual "tem relação com os direitos humanos" e a complicada situação de alguns países.
Roma - O governo italiano e a Comissão Europeia chegaram a um acordo nesta quarta-feira para levar o tema da imigração ilegal ao Conselho Europeu que será realizado nos dias 24 e 25 de outubro em Bruxelas (Bélgica).
Na quinta-feira passada, um barco com imigrantes ilegais naufragou na costa da ilha de Lampedusa, na Itália, e quase 300 pessoas morreram.
O anúncio da foi feito hoje pelo chefe do governo italiano, Enrico Letta, em entrevista coletiva concedida em Lampedusa após uma visita à ilha ao lado do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso; da delegada europeia de Interior, Cecilia Malmstrom, e do vice-primeiro-ministro da Itália, Angelino Alfano.
"Pedimos, e temos o apoio de Barroso -agora falarei com Van Rompuy (Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu)-, para que o próximo Conselho Europeu aborde urgentemente este tema, que não estava na ordem do dia", disse Letta em um ato transmitido ao vivo pela televisão.
"Sabemos que a Comissão Europeia está envolvida neste assunto. Sua presença aqui é um modo de dizer a todos os países que isto é um drama europeu", acrescentou.
O primeiro-ministro da Itália disse que seu governo fará tudo o que estiver ao seu alcance em relação a Lampedusa, incluindo medidas que serão acrescentadas nos próximos orçamentos da Itália e que deverão se concretizar agora.
Letta afirmou ainda que durante a presidência de turno da União Europeia, que será exercida no segundo semestre do ano que vem, o tema da imigração será prioritário.
O chefe do Executivo anunciou que a Itália realizará um funeral de Estado pelas vítimas do naufrágio que, por enquanto, chegam a 296.
Letta informou também que no Conselho de Ministros de hoje serão aprovadas medidas como a criação de um fundo para imigrantes ilegais menores de idade que chegam sem um tutor à Itália.
Além disso, o primeiro-ministro defendeu mudanças na concessão de asilo político, pois a imigração atual "tem relação com os direitos humanos" e a complicada situação de alguns países.