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Ted Cruz ultrapassa Trump em nova pesquisa de opinião do WSJ

Trump, que já gozou de uma vantagem de dois dígitos sobre os demais concorrentes, tem agora 26% das intenções de voto


	Ted Cruz: a queda de Trump pode ser atribuída às desistências de outros candidatos, que diminuiu o número de alternativas aos eleitores
 (Jason Reed/Reuters)

Ted Cruz: a queda de Trump pode ser atribuída às desistências de outros candidatos, que diminuiu o número de alternativas aos eleitores (Jason Reed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2016 às 16h40.

Nova York - O pré-candidato republicano à Casa Branca, Ted Cruz, ultrapassou seu concorrente Donald Trump nas nova pesquisa realizada em parceria entre o Wall Street Journal e a rede de televisão NBC News.

Trump, que já gozou de uma vantagem de dois dígitos sobre os demais concorrentes, tem agora 26% das intenções de voto, enquanto Cruz subiu oito pontos porcentuais desde o último levantamento, para 28%.

A pesquisa, que entrevistou 400 eleitores registrados, tem margem de erro de 4,9 pontos porcentuais para cima e para baixo, o que significa que os dois estão tecnicamente empatados.

A queda de Trump pode ser atribuída às desistências de outros candidatos, que diminuiu o número de alternativas aos eleitores, o que beneficiou os rivais do megaempresário.

Marco Rubio, o terceiro colocado na corrida republicana, subiu quatro pontos porcentuais e agora tem 17% das intenções de voto.

É primeira pesquisa do WSJ/NBC que mostra Trump atrás de qualquer outro candidato.

Outros levantamentos recentes ainda mostram o bilionário norte-americano com ampla liderança sobre os demais.

Na quarta-feira, uma pesquisa da Reuters e da Ipsos mostrou que Trump liderava com mais de 20 pontos porcentuais.

"Quando você vê uma diferença tão grande como essa, isso significa que podemos estar no meio de um período de transição da campanha", disse Bill McInturff, um delegado do Partido Republicano que participou da pesquisa.

"O que não sabemos é se esta é a tendência se consolidará ou é apenas uma pausa antes de os números voltarem a ser como eram antes".

Para Fred Yang, que também trabalhou na pesquisa, os números sugerem que, com menos competidores, Trump pode mostrar estar perto de seu teto de votos.

"Com a diminuição do número de escolhas, os holofotes se concentram mais nos candidatos", disse.

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