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Taxas futuras de juros sobem após declarações de Tombini

Os juros aceleraram os ganhos na primeira parte da sessão após Tombini afirmar que o BC ajustará seus instrumentos para trazer a inflação para baixo

Bovespa: no fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 apontava 10,595% (Alexandre Battibugli/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 16h17.

São Paulo - Os contratos dos juros com vencimento mais curto chegaram a subir com intensidade mais cedo nesta quinta-feira, 13, mas terminaram com um avanço bem mais discreto devido ao aprofundamento da queda do dólar à tarde.

Esse comportamento, tanto dos juros quanto do câmbio, esteve diretamente atrelado a declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que sinalizaram que a autoridade monetária está comprometida em conter a inflação. Na ponta mais longa da curva de juros, os DIs caíram, em sintonia com o recuo do dólar e dos juros dos Treasuries.

No fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 (129.535 contratos) apontava 10,595% de 10,581% no ajuste da véspera.

O DI para janeiro de 2015 (370.365 contratos) tinha taxa de 11,38%, ante 11,37% no ajuste anterior. No trecho intermediário e longo, o DI para janeiro de 2017 (300.200 contratos) estava em 12,76%, de 12,84% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 (21.745 contratos) indicava 13,17%, ante 13,32%.

Os juros aceleraram os ganhos na primeira parte da sessão após Tombini afirmar que o BC ajustará seus instrumentos para trazer a inflação para baixo.

A afirmação foi vista como um sinal de que o fim do ciclo de aperto monetário pode não estar tão perto do fim quanto se esperava.

Comentários sobre a inflação feitos mais tarde pelo diretor de Política Econômica da instituição, Carlos Hamilton, também ajudaram a sustentar a alta. Embora tenha dito que o IPCA de janeiro veio abaixo do que o mercado esperava, ele ponderou que o índice de difusão voltou a subir.

No entanto, o avanço dos juros perdeu fôlego à tarde, devido ao aprofundamento da queda do dólar. A moeda foi pressionada após Tombini dizer que as reservas cambiais do País poderão ser usadas para amenizar o impacto da desvalorização do real na economia. De acordo com um profissional da área de câmbio, as declarações podem indicar que o BC impedirá que o dólar atinja um nível maior.

Além disso, um dólar mais fraco também ajuda no controle da inflação, o que não deixa de ser um instrumento para amenizar o avanço dos preços.

A queda do dólar ante algumas divisas emergentes no exterior, devido à divulgação de dados fracos da economia americana, também favoreceu o declínio da moeda dos EUA no mercado de câmbio doméstico. Ao término da negociação, o dólar caiu 0,70% no mercado à vista de balcão, cotado a R$ 2,4060.

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São Paulo - Os contratos dos juros com vencimento mais curto chegaram a subir com intensidade mais cedo nesta quinta-feira, 13, mas terminaram com um avanço bem mais discreto devido ao aprofundamento da queda do dólar à tarde.

Esse comportamento, tanto dos juros quanto do câmbio, esteve diretamente atrelado a declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que sinalizaram que a autoridade monetária está comprometida em conter a inflação. Na ponta mais longa da curva de juros, os DIs caíram, em sintonia com o recuo do dólar e dos juros dos Treasuries.

No fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 (129.535 contratos) apontava 10,595% de 10,581% no ajuste da véspera.

O DI para janeiro de 2015 (370.365 contratos) tinha taxa de 11,38%, ante 11,37% no ajuste anterior. No trecho intermediário e longo, o DI para janeiro de 2017 (300.200 contratos) estava em 12,76%, de 12,84% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 (21.745 contratos) indicava 13,17%, ante 13,32%.

Os juros aceleraram os ganhos na primeira parte da sessão após Tombini afirmar que o BC ajustará seus instrumentos para trazer a inflação para baixo.

A afirmação foi vista como um sinal de que o fim do ciclo de aperto monetário pode não estar tão perto do fim quanto se esperava.

Comentários sobre a inflação feitos mais tarde pelo diretor de Política Econômica da instituição, Carlos Hamilton, também ajudaram a sustentar a alta. Embora tenha dito que o IPCA de janeiro veio abaixo do que o mercado esperava, ele ponderou que o índice de difusão voltou a subir.

No entanto, o avanço dos juros perdeu fôlego à tarde, devido ao aprofundamento da queda do dólar. A moeda foi pressionada após Tombini dizer que as reservas cambiais do País poderão ser usadas para amenizar o impacto da desvalorização do real na economia. De acordo com um profissional da área de câmbio, as declarações podem indicar que o BC impedirá que o dólar atinja um nível maior.

Além disso, um dólar mais fraco também ajuda no controle da inflação, o que não deixa de ser um instrumento para amenizar o avanço dos preços.

A queda do dólar ante algumas divisas emergentes no exterior, devido à divulgação de dados fracos da economia americana, também favoreceu o declínio da moeda dos EUA no mercado de câmbio doméstico. Ao término da negociação, o dólar caiu 0,70% no mercado à vista de balcão, cotado a R$ 2,4060.

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