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Talibãs afegãos ameaçam usar violência nas eleições em abril

Eles ameaçam atacar colégios eleitorais, trabalhadores da eleição e forças de segurança

Destroços resultados de atentado suicida em Cabul, no Afeganistão: as eleições presidenciais serão marcadas pela retirada das tropas da Otan no final deste ano (©AFP / Massoud Hossaini)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 06h51.

Cabul - Os talibãs afegãos fizeram um comunicado nesta segunda-feira anunciando que vão sabotar as eleições presidenciais do Afeganistão programadas para 5 de abril com ataques a colégios eleitorais, aos trabalhadores da eleição e as forças de segurança.

"Demos ordens a nossos mujahedins para que usem todas as forças a sua disposição para impedir a farsa das próximas eleições e que ataquem todos os trabalhadores, ativistas, membros de segurança e escritórios", de acordo com o comunicado publicado no site dos insurgentes.

"Pedimos a nossos compatriotas que se mantenham longe dos colégios eleitorais, das urnas de votação, dos comícios e da campanha, para evitar que suas vidas estejam em perigo", acrescentou.

Os talibãs ainda afirmaram que as eleições "já foram realizadas nos escritórios da CIA, onde seu candidato favorito já ganhou", sem identificá-lo.

Eles acham que os Estados Unidos colocarão na cabeça do governo alguém que "parecerá afegão, mas terá mentalidade, visão, credo e ideais americanos, em conflito com as sagradas doutrinas do islã".

Por isso, os talibãs afirmam que "é uma obrigação religiosa para cada afegão impedir o último complô dos invasores".

As eleições presidenciais serão marcadas pela retirada das tropas da Otan no final deste ano e a saída do atual presidente Hamid Karzai, após completar duas legislaturas.

A campanha eleitoral começou em 2 de fevereiro com fortes medidas de segurança e em cidades como Cabul o número de policiais e soldados dobrou, além de contínuas revistas de veículos para evitar atentados.

O conflito afegão está em um dos momentos mais sangrentos desde 2001 com o aumento de civis e policiais afegãos mortos no conflito, enquanto diminuem as vítimas entre as tropas internacionais.

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"Demos ordens a nossos mujahedins para que usem todas as forças a sua disposição para impedir a farsa das próximas eleições e que ataquem todos os trabalhadores, ativistas, membros de segurança e escritórios", de acordo com o comunicado publicado no site dos insurgentes.

"Pedimos a nossos compatriotas que se mantenham longe dos colégios eleitorais, das urnas de votação, dos comícios e da campanha, para evitar que suas vidas estejam em perigo", acrescentou.

Os talibãs ainda afirmaram que as eleições "já foram realizadas nos escritórios da CIA, onde seu candidato favorito já ganhou", sem identificá-lo.

Eles acham que os Estados Unidos colocarão na cabeça do governo alguém que "parecerá afegão, mas terá mentalidade, visão, credo e ideais americanos, em conflito com as sagradas doutrinas do islã".

Por isso, os talibãs afirmam que "é uma obrigação religiosa para cada afegão impedir o último complô dos invasores".

As eleições presidenciais serão marcadas pela retirada das tropas da Otan no final deste ano e a saída do atual presidente Hamid Karzai, após completar duas legislaturas.

A campanha eleitoral começou em 2 de fevereiro com fortes medidas de segurança e em cidades como Cabul o número de policiais e soldados dobrou, além de contínuas revistas de veículos para evitar atentados.

O conflito afegão está em um dos momentos mais sangrentos desde 2001 com o aumento de civis e policiais afegãos mortos no conflito, enquanto diminuem as vítimas entre as tropas internacionais.

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