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Suspeitos presos após atentados em Londres são libertados

A decisão foi tomada depois de os 11 suspeitos - sete mulheres e quatro homens - detidos no domingo terem sido interrogados

Londres: a identificação dos mortos tem sido dificultada, segundo a MET (Neil Hall/Reuters)

Londres: a identificação dos mortos tem sido dificultada, segundo a MET (Neil Hall/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de junho de 2017 às 20h14.

Londres - A Polícia Metropolitana de Londres (MET) libertou nesta segunda-feira, sem acusações, todos os suspeitos presos após o ataque que deixou sete mortos e 48 feridos na capital do Reino Unido no último sábado.

A decisão foi tomada depois de os 11 suspeitos - sete mulheres e quatro homens - detidos no domingo terem sido interrogados.

Mais cedo, um homem, de 55 anos, também já tinha sido libertado, todos sem nenhuma acusação com os ataques de sábado.

A MET identificou dois dos três terroristas que realizaram o ataque como Khuram Shazad, britânico nascido no Paquistão, de 27 anos, e Rachid Redouane, de 30 anos, de origem marroquina ou líbia.

Em um comunicado, as autoridades afirmaram que ambos viviam no bairro de Barking. Os agentes continuam investigando para estabelecer a identidade do terceiro terrorista e se os três fazem parte de uma célula mais ampla.

A MET revelou que Redouane vinha usando uma identidade falsa, com o nome de Rachid Elkhdar, de 26 anos.

"Não podemos dizer mais sobre eles nesse momento", disse a Scotland Yard em nota, na qual pede colaboração dos cidadãos para obter mais informações sobre os terroristas e estabelecer os movimentos deles nas horas anteriores ao ataque.

Khuram, Redouane e seu cúmplice investiram com uma caminhonete alugada contra os pedestres que caminhavam pela ponte de Londres na noite de sábado. Na sequência, os três esfaquearam várias pessoas na região do mercado de Borough.

Testemunhas relataram que o trio atacou pessoas que estavam nos pubs e nos restaurantes da região. Algumas das vítimas tentaram deter os terroristas jogando cadeiras e copos contra eles.

Fontes de segurança de Dublin citadas pela "BBC" afirmam que um dos autores do atentado carregava um documento de identidade expedido na Irlanda quando foi abatido. As informações não foram confirmadas até o momento pela MET.

Segundo a imprensa britânica, Shazad tinha aparecido em um documentário da emissora "Channel 4" no ano passado, com o título de "The Jihadis Next Door" (Os jihadistas na porta ao lado), que alertava sobre o aumento do extremismo no Reino Unido.

Dos 48 feridos que foram levados a hospitais após ataque, 36 continuam internados, 18 deles em situação crítica.

A identificação dos mortos tem sido dificultada, segundo a MET, porque parte deles era estrangeiro.

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