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Suprema Corte dos EUA rejeita restrição para compra de armas

A ação do tribunal destacou sua contínua relutância em entrar em um debate nacional sobre controle de armas

Armas: (Getty Images/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 21h31.

Washington  - Em um golpe a ativistas de direitos de armas, a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta terça-feira um desafio ao período de espera de 10 dias da Califórnia para compras de armas de fogo, que tem objetivo de proteger contra violências impulsivas e suicídios.

A ação do tribunal destacou sua contínua relutância em entrar em um debate nacional sobre controle de armas, crescente por conta de uma série de ataques a tiros em massa, incluindo um em uma escola na Flórida na semana passada.

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Um dos conservadores mais ferrenhos do tribunal, o juiz Clarence Thomas, divergiu da decisão para rejeitar o caso e acusou seus colegas de mostrarem desobediência às proteções constitucionais aos direitos de armas.

Os juízes também se negaram a aceitar um caso separado de armas envolvendo um recurso da Associação Nacional de Rifles à recusa da Califórnia a menores taxas para vendas de armas, e ao invés disto usar parte do dinheiro das taxas para rastrear armas possuídas ilegalmente.

Grupos de direitos de armas e indivíduos que possuem armas que entraram com recursos contra o período de espera haviam argumentado que isto viola o direito de manter armas sob a Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos.

Os desafiantes não buscaram invalidar o período de espera para todos, somente para aqueles que já possuem armas e passaram por uma verificação de antecedentes.

Thomas criticou seus colegas.

"Se um tribunal inferior tratasse outro direito tão despreparadamente, tenho pouca dúvida de que este tribunal iria interferir", escreveu Thomas. "Mas como evidenciado por nossa contínua inação nesta área, a Segunda Emenda é um direito desfavorecido neste tribunal."

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