Exame Logo

Sul-coreanos cruzam fronteira para dar pêsames pela morte de Kim Jong-il

Duas comitivas sul-coreanas foram autorizadas por Seul para participar das honras fúnebres ao ex-ditador norte-coreano

O funeral do ex-líder será realizado na quarta-feira, em Pyongyang, segundo a agência estatal KCNA (KCNA via KNS/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2011 às 17h11.

Seul - As únicas duas comitivas sul-coreanas autorizadas por Seul para participar das honras fúnebres ao ex-ditador norte-coreano Kim Jong-il chegaram nesta segunda-feira a Pyongyang.

Uma das delegações é liderada pela ex-primeira-dama Lee Hee-ho, viúva do ex-presidente da Coreia do Sul e Prêmio Nobel da Paz, Kim Dae-jung; a outra, pela presidente do grupo Hyundai, Hyun Jeong-eun.

A partida das duas mulheres foi marcada por grande destaque na mídia. As delegações representam o canal de diálogo político e econômico aberto pelas duas Coreias no início da década passada.

Os sul-coreanos, no entanto, são proibidos pelo governo de atravessar o paralelo 38 e viajar para o país vizinho. O envio das comitivas foi uma exceção, realizado como retribuição ao gesto da Coreia do Norte , que mandou representantes aos funerais do ex-presidente da Coreia do Sul e do ex-presidente da Hyundai, Chung Mong-hun.

Agraciado com o Nobel, Kim Dae-jung foi o artífice da política conciliadora entre os dois países, concretizada na história cúpula de 2000.

Além das duas mulheres, um ativista sul-coreano que mora na França, Hwang Hye-ro, cruzou a fronteira da China com a Coreia do Norte, no seu caso sem permissão, informou uma agência da Coreia do Sul. Se Hwang voltar ao seu país natal poderá ser processado por violar uma lei de segurança nacional.

O militante, inclusive, já permaneceu 30 meses preso por ter viajado para a Coreia do Norte sem autorização em outra ocasião. O governo de Seul anunciou nesta segunda-feira pesadas penas para quem render homenagens a Kim Jong-il, após um grupo de ativistas e estudantes terem feito um tributo ao ex-ditador.

O funeral do ex-líder será realizado na quarta-feira, em Pyongyang, segundo a agência estatal KCNA. Na quinta-feira, será feita uma grande homenagem ao ex-ditador em todo o país.

Veja também

Seul - As únicas duas comitivas sul-coreanas autorizadas por Seul para participar das honras fúnebres ao ex-ditador norte-coreano Kim Jong-il chegaram nesta segunda-feira a Pyongyang.

Uma das delegações é liderada pela ex-primeira-dama Lee Hee-ho, viúva do ex-presidente da Coreia do Sul e Prêmio Nobel da Paz, Kim Dae-jung; a outra, pela presidente do grupo Hyundai, Hyun Jeong-eun.

A partida das duas mulheres foi marcada por grande destaque na mídia. As delegações representam o canal de diálogo político e econômico aberto pelas duas Coreias no início da década passada.

Os sul-coreanos, no entanto, são proibidos pelo governo de atravessar o paralelo 38 e viajar para o país vizinho. O envio das comitivas foi uma exceção, realizado como retribuição ao gesto da Coreia do Norte , que mandou representantes aos funerais do ex-presidente da Coreia do Sul e do ex-presidente da Hyundai, Chung Mong-hun.

Agraciado com o Nobel, Kim Dae-jung foi o artífice da política conciliadora entre os dois países, concretizada na história cúpula de 2000.

Além das duas mulheres, um ativista sul-coreano que mora na França, Hwang Hye-ro, cruzou a fronteira da China com a Coreia do Norte, no seu caso sem permissão, informou uma agência da Coreia do Sul. Se Hwang voltar ao seu país natal poderá ser processado por violar uma lei de segurança nacional.

O militante, inclusive, já permaneceu 30 meses preso por ter viajado para a Coreia do Norte sem autorização em outra ocasião. O governo de Seul anunciou nesta segunda-feira pesadas penas para quem render homenagens a Kim Jong-il, após um grupo de ativistas e estudantes terem feito um tributo ao ex-ditador.

O funeral do ex-líder será realizado na quarta-feira, em Pyongyang, segundo a agência estatal KCNA. Na quinta-feira, será feita uma grande homenagem ao ex-ditador em todo o país.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaComunismoCoreia do NorteCoreia do SulPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame