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Sociais-democratas e independentistas radicais governarão na Groenlândia

Executivo seguirá liderado pelo social-democrata Kim Kielsen e contará com 16 das 31 cadeiras do Parlamento eleito em 24 de abril

Groenlândia: novo governo contará com quatro cadeiras do partido Partii Naleraq, dois do Attasut e um do Nunatta Qitornai, além de nove cadeiras do tradicional Siumut (Dave Walsh / VW Pics / UIG/Getty Images)
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EFE

Publicado em 4 de maio de 2018 às 15h33.

O social-democrata Siumut anunciou nesta sexta-feira a formação de um Governo de coalizão na Groenlândia, território autônomo dinamarquês, com outras três forças políticas , entre elas duas formações independentistas radicais.

O Executivo, que seguirá liderado pelo social-democrata Kim Kielsen, contará com 16 das 31 cadeiras do novo Inatsisartut (Parlamento) eleito em 24 de abril.

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Além das nove cadeiras do Siumut, a formação que governou a Groenlândia desde a instauração da autonomia em 1979 (salvo em 2009-2013), o novo governo contará com os quatro do Partii Naleraq, dois do Attasut e um do Nunatta Qitornai.

Tanto o Partii Naleraq como o Nunatta Qitornai são partidários de uma independência próxima da Dinamarca, enquanto o Siumut e o socialista Inuit Ataqatigiit (IA), a segunda força eleitoral, defendem a separação a longo prazo.

A formação da coalizão aconteceu depois que o Siumut e o IA rompessem na quinta-feira as negociações para continuar com o anterior executivo por desacordos na política pesqueira.

A aprovação em 2008, com um apoio popular de 75%, de um novo Estatuto de Autonomia que inclui o direito de autodeterminação, fez com que disparasse o sonho de uma independência a curto prazo baseada nos hipotéticos ingressos da mineração e do petróleo.

Mas a explosão da crise econômica e a queda dos preços das matérias-primas paralisaram os principais projetos, e um esperado relatório de especialistas groenlandeses e dinamarqueses rebaixou ainda mais o otimismo ao considerar que a independência não era viável a médio prazo.

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