Exame Logo

Sobe para 20 número de opositores mortos por forças do governo sírio

Novo banho de sangue se une ao ataque de um grupo de soldados desertores a três postos de controle militares em Kafr Haya, em Idlib

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, um número indeterminado de soldados foi capturado durante a ofensiva contra dois dos postos de controle, enquanto no ataque ao terceiro aconteceu um confronto armado (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 17h54.

Cairo - Pelo menos 20 pessoas morreram nesta segunda-feira na Síria em ações repressoras das forças do regime de Bashar al Assad, a maioria delas na cidade de Homs, no centro do país.

Segundo os Comitês de Coordenação Local, de oposição ao governo, 11 pessoas morreram em Homs, outras três em Yabak Zawiyah, Areha e Saraqeb, uma na província de Idlib e outra em Hama. As cinco pessoas restantes morreram em cidades da província de Rif Damasco, localizada nos arredores da capital.

A este novo banho de sangue se une o ataque de um grupo de soldados desertores a três postos de controle militares em Kafr Haya, em Idlib, o primeiro deste tipo desde que começou a revolta contra Assad, em março do ano passado.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, um número indeterminado de soldados foi capturado durante a ofensiva contra dois dos postos de controle, enquanto no ataque ao terceiro aconteceu um confronto armado no qual houve mortes.

O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi, reconheceu hoje que a violência na Síria persiste apesar da presença de uma missão de observadores árabes no país.

Segundo Arabi, a missão conseguiu até agora a libertação de 3.484 detidos pelo governo sírio, que sairão dos centros de reclusão em quatro grupos, e a retirada dos tanques do exército das cidades e dos bairros residenciais.

No entanto, o secretário da Liga denunciou a presença de franco-atiradores nos telhados dos edifícios e a continuação dos 'assassinatos'.

Os Comitês de Coordenação Local disseram hoje em comunicado que a Liga Árabe 'mostrou, apesar de suas boas intenções, sua ignorância sobre a realidade da situação diária dos sírios e o regime'.

'O trabalho dos observadores é dificultado diariamente pelo regime, e a Liga Árabe caiu na armadilha do protocolo que obriga os observadores a se movimentar sob a vontade do regime sírio', acrescentaram.

Veja também

Cairo - Pelo menos 20 pessoas morreram nesta segunda-feira na Síria em ações repressoras das forças do regime de Bashar al Assad, a maioria delas na cidade de Homs, no centro do país.

Segundo os Comitês de Coordenação Local, de oposição ao governo, 11 pessoas morreram em Homs, outras três em Yabak Zawiyah, Areha e Saraqeb, uma na província de Idlib e outra em Hama. As cinco pessoas restantes morreram em cidades da província de Rif Damasco, localizada nos arredores da capital.

A este novo banho de sangue se une o ataque de um grupo de soldados desertores a três postos de controle militares em Kafr Haya, em Idlib, o primeiro deste tipo desde que começou a revolta contra Assad, em março do ano passado.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, um número indeterminado de soldados foi capturado durante a ofensiva contra dois dos postos de controle, enquanto no ataque ao terceiro aconteceu um confronto armado no qual houve mortes.

O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi, reconheceu hoje que a violência na Síria persiste apesar da presença de uma missão de observadores árabes no país.

Segundo Arabi, a missão conseguiu até agora a libertação de 3.484 detidos pelo governo sírio, que sairão dos centros de reclusão em quatro grupos, e a retirada dos tanques do exército das cidades e dos bairros residenciais.

No entanto, o secretário da Liga denunciou a presença de franco-atiradores nos telhados dos edifícios e a continuação dos 'assassinatos'.

Os Comitês de Coordenação Local disseram hoje em comunicado que a Liga Árabe 'mostrou, apesar de suas boas intenções, sua ignorância sobre a realidade da situação diária dos sírios e o regime'.

'O trabalho dos observadores é dificultado diariamente pelo regime, e a Liga Árabe caiu na armadilha do protocolo que obriga os observadores a se movimentar sob a vontade do regime sírio', acrescentaram.

Acompanhe tudo sobre:Oriente MédioSíriaViolência urbana

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame