Síria liberta 912 detidos durante revolta contra regime
Os libertados participaram dos protestos que explodiram em março, mas não cometeram nenhum assassinato
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2011 às 12h06.
Damasco - O regime de Damasco libertou nesta quarta-feira 912 detidos durante as revoltas contra o presidente sírio, Bashar al Assad, informou a agência de notícias síria "Sana".
Como detalhou a agência, os libertados participaram dos protestos que explodiram em março, mas não cometeram nenhum assassinato, assim como os 1,8 mil presos libertados ao longo deste mês.
Em breve nota, a agência "Sana" indicou que os detidos "não mancharam as mãos com o sangue dos sírios", sem dar mais detalhes, em referência às recentes libertações.
No dia 15 de novembro, as autoridades sírias anunciaram a libertação de 1.180 pessoas detidas durante os protestos, todos sem delitos de homicídio.
Pouco antes, em 5 de novembro, por ocasião da festa muçulmana do Sacrifício ("Eid al-Adha"), 553 detidos foram libertados.
Esta primeira libertação ocorreu no dia seguinte ao Ministério do Interior sírio garantir anistia aos rebeldes sem delitos de sangue. O governo deu prazo de uma semana para os envolvidos se apresentarem nas delegacias e entregarem as armas.
Apesar da libertação de uma parte dos detidos nos protestos, que segundo os grupos opositores chega a mais de 12 mil, outros dos pontos do plano árabe não foram cumpridos, como o fim da violência e a retirada das forças de segurança das ruas.
A Liga Árabe suspendeu a Síria como membro do organismo e impôs ao país sanções econômicas. Na terça-feira, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, se mostrou disposto a cancelar as sanções imediatamente se Damasco aceitar receber uma missão de observadores árabes.
Damasco - O regime de Damasco libertou nesta quarta-feira 912 detidos durante as revoltas contra o presidente sírio, Bashar al Assad, informou a agência de notícias síria "Sana".
Como detalhou a agência, os libertados participaram dos protestos que explodiram em março, mas não cometeram nenhum assassinato, assim como os 1,8 mil presos libertados ao longo deste mês.
Em breve nota, a agência "Sana" indicou que os detidos "não mancharam as mãos com o sangue dos sírios", sem dar mais detalhes, em referência às recentes libertações.
No dia 15 de novembro, as autoridades sírias anunciaram a libertação de 1.180 pessoas detidas durante os protestos, todos sem delitos de homicídio.
Pouco antes, em 5 de novembro, por ocasião da festa muçulmana do Sacrifício ("Eid al-Adha"), 553 detidos foram libertados.
Esta primeira libertação ocorreu no dia seguinte ao Ministério do Interior sírio garantir anistia aos rebeldes sem delitos de sangue. O governo deu prazo de uma semana para os envolvidos se apresentarem nas delegacias e entregarem as armas.
Apesar da libertação de uma parte dos detidos nos protestos, que segundo os grupos opositores chega a mais de 12 mil, outros dos pontos do plano árabe não foram cumpridos, como o fim da violência e a retirada das forças de segurança das ruas.
A Liga Árabe suspendeu a Síria como membro do organismo e impôs ao país sanções econômicas. Na terça-feira, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, se mostrou disposto a cancelar as sanções imediatamente se Damasco aceitar receber uma missão de observadores árabes.