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Síria importa alimentos; tem dificuldade com farinha

Nos últimos meses, a Síria tem importado alimentos essenciais, como farinha, trigo, açúcar e arroz, muito em função das sanções impostas pelos EUA e pela UE


	Farinha de trigo: Síria tem de importar a maior parte da farinha necessária a um custo de 580 dólares por tonelada, para atender à demanda de 6.110 toneladas diárias
 (Paula Bronstein /Getty Images)

Farinha de trigo: Síria tem de importar a maior parte da farinha necessária a um custo de 580 dólares por tonelada, para atender à demanda de 6.110 toneladas diárias (Paula Bronstein /Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2013 às 13h17.

Beirute - A falta de segurança e os seguidos cortes de eletricidade fizeram com que a produção de farinha na Síria caísse de 7.700 para 3.000 toneladas diárias desde que os conflitos começaram no país em 2011, forçando o governo a importar o produto a preços altos e levando a reservas cada vez mais baixas em algumas províncias sírias, disse o primeiro-ministro nesta terça.

"Importar farinha é muito oneroso para o governo. Não está sendo fácil comprar este produto", disse Wael al-Halqi.

Nos últimos meses, a Síria tem importado alimentos essenciais, como farinha, trigo, açúcar e arroz, muito em função das sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia ao governo do presidente Bashar al-Assad, que têm dificultado todo o processo.

Em dezembro, no entanto, a Síria usou uma linha de crédito do banco de exportação do Irã para comprar comida, incluindo farinha, no que poderia ser um teste para anular as sanções impostas.

Segundo Halqi, a Síria tem de importar a maior parte da farinha necessária a um custo de 580 dólares por tonelada, para atender à demanda de 6.110 toneladas diárias.

Ele acrescentou que a maior parte dos 57 engenhos de farinha na Síria não está operando, com problemas técnicos "em virtude dos cortes de eletricidade e de derivados do petróleo que impossibilitam o funcionamento dos geradores".

Outras dificuldades incluem "condições inseguras para transferir o trigo para os engenhos" e "problemas para os trabalhadores acessarem seus locais de trabalho".

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