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Síria demonstra "pesar" pela renúncia de Annan

O regime sírio insistiu que "sempre declarou e demonstrou seu compromisso com o plano (de paz) de Annan"

O enviado da ONU para a Síria, Kofi Annan, anuncia sua renúncia: sua decisão responde à impossibilidade de conseguir um acordo político que ponha fim à crise no país árabe (REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2012 às 16h46.

Damasco - Damasco demonstrou nesta quinta-feira seu pesar pela renúncia do enviado especial da ONU e a Liga Árabe para a Síria , Kofi Annan, e acusou alguns países, sem mencioná-los, de serem responsáveis pela decisão.

"A Síria expressa seu pesar pela renúncia de Kofi Annan", afirmou o Ministério de Relações Exteriores sírio em comunicado.

O regime sírio insistiu que "sempre declarou e demonstrou seu compromisso com o plano (de paz) de Annan", mas que "os países que pretendem desestabilizar a Síria foram os que bloquearam sua missão e continuam fazendo isso".

O governo de Bashar al Assad acusa com frequência os países ocidentais e outros estados da região como o Catar e Arábia Saudita de instigar a rebelião, que começou em março de 2011 e que se transformou em um sangrento conflito civil.

"A Síria está comprometida com a luta contra o terror e com a paz e a estabilidade. Síria ainda acredita que a saída para essa crise é o diálogo nacional e a reconciliação sem nenhuma intervenção internacional", afirmou o ministério em seu comunicado.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que nesta quinta-feira lamentou a saída de Annan, encomendou em 23 de fevereiro ao diplomata ganês a missão de mediar entre as partes enfrentadas para conseguir deter a violência.

Embora tenha conseguido que ambos os adversários aceitassem um plano de paz de seis pontos, o ex-secretário-geral da ONU e prêmio Nobel da Paz nunca pôde, no entanto, avançar rumo à aplicação no terreno do mesmo.

Annan revelou nesta quinta-feira em Genebra que sua decisão responde à impossibilidade de dar os passos necessários que conduzam a um acordo político que ponha fim à crise no país árabe, ao passo que criticou com dureza a comunidade internacional em geral e ao Conselho de Segurança da ONU por suas divisões políticas.

"É impossível para mim ou para qualquer outra pessoa convencer o governo e a oposição a dar os passos necessários para abrir um processo político. Por isso, informei ao secretário-geral da ONU (Ban Ki-moon) que não tenho intenção de manter minha missão depois que terminar o prazo, no final de agosto", argumentou.

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"A Síria expressa seu pesar pela renúncia de Kofi Annan", afirmou o Ministério de Relações Exteriores sírio em comunicado.

O regime sírio insistiu que "sempre declarou e demonstrou seu compromisso com o plano (de paz) de Annan", mas que "os países que pretendem desestabilizar a Síria foram os que bloquearam sua missão e continuam fazendo isso".

O governo de Bashar al Assad acusa com frequência os países ocidentais e outros estados da região como o Catar e Arábia Saudita de instigar a rebelião, que começou em março de 2011 e que se transformou em um sangrento conflito civil.

"A Síria está comprometida com a luta contra o terror e com a paz e a estabilidade. Síria ainda acredita que a saída para essa crise é o diálogo nacional e a reconciliação sem nenhuma intervenção internacional", afirmou o ministério em seu comunicado.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que nesta quinta-feira lamentou a saída de Annan, encomendou em 23 de fevereiro ao diplomata ganês a missão de mediar entre as partes enfrentadas para conseguir deter a violência.

Embora tenha conseguido que ambos os adversários aceitassem um plano de paz de seis pontos, o ex-secretário-geral da ONU e prêmio Nobel da Paz nunca pôde, no entanto, avançar rumo à aplicação no terreno do mesmo.

Annan revelou nesta quinta-feira em Genebra que sua decisão responde à impossibilidade de dar os passos necessários que conduzam a um acordo político que ponha fim à crise no país árabe, ao passo que criticou com dureza a comunidade internacional em geral e ao Conselho de Segurança da ONU por suas divisões políticas.

"É impossível para mim ou para qualquer outra pessoa convencer o governo e a oposição a dar os passos necessários para abrir um processo político. Por isso, informei ao secretário-geral da ONU (Ban Ki-moon) que não tenho intenção de manter minha missão depois que terminar o prazo, no final de agosto", argumentou.

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