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Seul teme testes nucleares simultâneos da Coreia do Norte

Pyongyang anunciou a intenção de executar um teste nuclear "de alto nível" em represália às sanções internacionais

Lee myung-Bak: "se o Norte produzir armas miniaturizadas capazes de ser utilizadas como cabeças de ogiva em mísseis, será uma verdadeira ameaça", disse (Jewel Samad/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 12h45.

Seul - A Coreia do Norte poderia executar vários testes nucleares simultâneos destinados a otimizar rendimento antes de uma provável intensificação das sanções internacionais, afirmou o presidente sul-coreano Lee Myung-Bak.

"É muito possível que a Coreia do Norte realize testes nucleares múltiplos, em dois ou mais lugares, simultaneamente", declarou Lee ao jornal Chosun Ilbo.

Pyongyang anunciou a intenção de executar um teste nuclear "de alto nível", o terceiro após os realizados em 2006 e 2009, em represália pela decisão de janeiro do Conselho de Segurança da ONU de ampliar as sanções contra o regime após o lançamento de um foguete norte-coreano em dezembro.

Washington e seus aliados, em particular Japão e Coreia do Sul, consideram que o eventual teste permitirá obter novas informações sobre o programa espacial norte-coreano e, em particular, sua capacidade para miniaturizar a bomba e instalar a mesma em mísseis.

"Se o Norte produzir armas miniaturizadas capazes de ser utilizadas como cabeças de ogiva em mísseis, será uma verdadeira ameaça", destacou o presidente Lee, que deixará o poder em poucas semanas.

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Seul - A Coreia do Norte poderia executar vários testes nucleares simultâneos destinados a otimizar rendimento antes de uma provável intensificação das sanções internacionais, afirmou o presidente sul-coreano Lee Myung-Bak.

"É muito possível que a Coreia do Norte realize testes nucleares múltiplos, em dois ou mais lugares, simultaneamente", declarou Lee ao jornal Chosun Ilbo.

Pyongyang anunciou a intenção de executar um teste nuclear "de alto nível", o terceiro após os realizados em 2006 e 2009, em represália pela decisão de janeiro do Conselho de Segurança da ONU de ampliar as sanções contra o regime após o lançamento de um foguete norte-coreano em dezembro.

Washington e seus aliados, em particular Japão e Coreia do Sul, consideram que o eventual teste permitirá obter novas informações sobre o programa espacial norte-coreano e, em particular, sua capacidade para miniaturizar a bomba e instalar a mesma em mísseis.

"Se o Norte produzir armas miniaturizadas capazes de ser utilizadas como cabeças de ogiva em mísseis, será uma verdadeira ameaça", destacou o presidente Lee, que deixará o poder em poucas semanas.

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