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Sequestradores na Argélia querem negociar guerra no Mali

O líder do grupo propôs libertar os reféns americanos em troca de islamitas detidos nos Estados Unidos

O líder do grupo islamita que detém reféns na Argélia, Mokhtar Belmokhtar: ele propôs a libertação de egípcio e uma paquistanesa presos nos EUA, acusados de terrorismo (AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 12h41.

Nouakchott - O líder do grupo islamita que detém reféns na Argélia pediu que a França negocie o fim da guerra no Mali e propôs libertar os reféns americanos em troca de islamitas detidos nos Estados Unidos, informou nesta sexta-feira a agência mauritana ANI.

Citando fontes do grupo de Mokhtar Belmokhtar, a ANI indicou que ele propôs "à França e à Argélia negociar o fim da guerra liderada pela França no Azawad (norte do Mali)".

Belmokhtar propôs ainda, segundo as mesmas fontes, "trocar reféns americanos detidos por seu grupo" por um egípcio e uma paquistanesa presos nos Estados Unidos, acusados de ligação com o terrorismo.

Omar Abdel-Rahman (o xeque cego) foi condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos em 1995 por planejar ataques contra nova-iorquinos e assassinar o ex-presidente egípcio Hosni Mubarak.

Aafia Siddiqui é uma cientista paquistanesa presa nos Estados Unidos por ter tentado atirar em soldados americanos em 2008 no Afeganistão, enquanto era detida por suas presumidas ligações com a Al-Qaeda.

Belmokhtar fez esta oferta em um vídeo gravado e que "será distribuído à imprensa", indicaram as fontes citadas pela ANI.

Belmokhtar, conhecido como "o Borgne", é um dos líderes históricos da Al-Qaeda do Magrebe Islâmico (Aqmi).

Fontes da segurança do Mali haviam indicado em outubro que Belmokhtar tinha sido expulso pelo chefe da Aqmi da brigada que ele dirigia.

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Citando fontes do grupo de Mokhtar Belmokhtar, a ANI indicou que ele propôs "à França e à Argélia negociar o fim da guerra liderada pela França no Azawad (norte do Mali)".

Belmokhtar propôs ainda, segundo as mesmas fontes, "trocar reféns americanos detidos por seu grupo" por um egípcio e uma paquistanesa presos nos Estados Unidos, acusados de ligação com o terrorismo.

Omar Abdel-Rahman (o xeque cego) foi condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos em 1995 por planejar ataques contra nova-iorquinos e assassinar o ex-presidente egípcio Hosni Mubarak.

Aafia Siddiqui é uma cientista paquistanesa presa nos Estados Unidos por ter tentado atirar em soldados americanos em 2008 no Afeganistão, enquanto era detida por suas presumidas ligações com a Al-Qaeda.

Belmokhtar fez esta oferta em um vídeo gravado e que "será distribuído à imprensa", indicaram as fontes citadas pela ANI.

Belmokhtar, conhecido como "o Borgne", é um dos líderes históricos da Al-Qaeda do Magrebe Islâmico (Aqmi).

Fontes da segurança do Mali haviam indicado em outubro que Belmokhtar tinha sido expulso pelo chefe da Aqmi da brigada que ele dirigia.

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