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Senadores vão discutir regras para emissão de gases de efeito estufa

A partir da próxima semana, senadores poderão avançar e votar propostas que estabeleçam regras para permitir efetivamente a redução na emissão de gases de efeito estufa

Índice aponta capacidade de redução de CO2 de nações G20
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2012 às 10h22.

Brasília - Assim que forem retomados os trabalhos legislativos, a partir da próxima semana, os senadores poderão avançar e votar propostas que estabeleçam regras para permitir efetivamente a redução na emissão de gases de efeito estufa. Está pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por exemplo, projeto de lei do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que normatiza mecanismos já previstos em fóruns mundiais de meio ambiente como a Redução de Emissões por Desmatamento, Degradação, Conservação e Manejo Florestal (Redd+).

A proposta não foi incorporada ao texto do projeto de lei que altera o Código Florestal Brasileiro, então, será analisada separadamente. A previsão, na Câmara, é que as alterações feitas no projeto do Código Florestal pelos senadores ao parecer do então relator e atualmente ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), sejam analisadas e votadas na primeira semana de março.

O projeto de Eduardo Braga prevê, entre outras medidas, a repartição de benefícios da Redd+ entre quem contribuir com a preservação das florestas, em especial, onde vivam populações tradicionais e indígenas. Braga ressalta que o texto prevê a compatibilidade dessas ações com a proteção e conservação dos ecossistemas naturais, dos serviços ambientais e da diversidade biológica.
Segundo ele, há recursos para essas ações nos grupos de países doadores que podem chegar a US$ 100 bilhões até 2020. Além disso, o senador lembrou que o Fundo Amazônia pode contar com R$ 1 bilhão até 2014 e o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, de R$ 1 bilhão ao ano. Eduardo Braga disse ainda que outra fonte de captação de recursos são os investimentos privados.
Com o objetivo de evitar a dupla contabilidade das redução nas emissões, o projeto de lei prevê um sistema nacional de registro uma vez que, segundo o parlamentar, deve haver uma parceria entre a União, estados e municípios na elaboração da Redd+.
Para captar os recursos que permitirão as ações de redução, o projeto define o uso de parte do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, do Fundo Amazônia, Fundo Nacional de Meio Ambiente e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Floresta. Além disso, viabiliza acordos sobre clima firmados pela União ou pelos estados.
O projeto de lei permite também o uso de doações feitas por entidades nacionais e internacionais de origem pública ou privada e a comercialização de créditos de carbono.

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Brasília - Assim que forem retomados os trabalhos legislativos, a partir da próxima semana, os senadores poderão avançar e votar propostas que estabeleçam regras para permitir efetivamente a redução na emissão de gases de efeito estufa. Está pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por exemplo, projeto de lei do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que normatiza mecanismos já previstos em fóruns mundiais de meio ambiente como a Redução de Emissões por Desmatamento, Degradação, Conservação e Manejo Florestal (Redd+).

A proposta não foi incorporada ao texto do projeto de lei que altera o Código Florestal Brasileiro, então, será analisada separadamente. A previsão, na Câmara, é que as alterações feitas no projeto do Código Florestal pelos senadores ao parecer do então relator e atualmente ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), sejam analisadas e votadas na primeira semana de março.

O projeto de Eduardo Braga prevê, entre outras medidas, a repartição de benefícios da Redd+ entre quem contribuir com a preservação das florestas, em especial, onde vivam populações tradicionais e indígenas. Braga ressalta que o texto prevê a compatibilidade dessas ações com a proteção e conservação dos ecossistemas naturais, dos serviços ambientais e da diversidade biológica.
Segundo ele, há recursos para essas ações nos grupos de países doadores que podem chegar a US$ 100 bilhões até 2020. Além disso, o senador lembrou que o Fundo Amazônia pode contar com R$ 1 bilhão até 2014 e o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, de R$ 1 bilhão ao ano. Eduardo Braga disse ainda que outra fonte de captação de recursos são os investimentos privados.
Com o objetivo de evitar a dupla contabilidade das redução nas emissões, o projeto de lei prevê um sistema nacional de registro uma vez que, segundo o parlamentar, deve haver uma parceria entre a União, estados e municípios na elaboração da Redd+.
Para captar os recursos que permitirão as ações de redução, o projeto define o uso de parte do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, do Fundo Amazônia, Fundo Nacional de Meio Ambiente e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Floresta. Além disso, viabiliza acordos sobre clima firmados pela União ou pelos estados.
O projeto de lei permite também o uso de doações feitas por entidades nacionais e internacionais de origem pública ou privada e a comercialização de créditos de carbono.
Acompanhe tudo sobre:Emissões de CO2Meio ambiente

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