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Senador opositor boliviano pede asilo político ao Brasil

O deputado Adrián Oliva indicou que sofre perseguição do governo de Evo Morales

Desde que Evo Morales assumiu a presidência boliviana pela primeira vez em 2006, dezenas de opositores saíram do país e buscaram refúgio no Brasil (Jorge Bernal/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2012 às 13h19.

La Paz - O senador opositor boliviano Roger Pinto está na embaixada do Brasil em La Paz desde segunda-feira e solicitou oficialmente asilo político à presidente Dilma Rousseff, informaram nesta terça-feira os parlamentares da força opositora Convergência Nacional.

O deputado Adrián Oliva indicou em entrevista coletiva que Pinto solicitou asilo porque não lhe resta outra opção contra o "assédio e a perseguição inclemente" que sofre do governo do presidente Evo Morales.

Em carta dirigida ao "povo da Bolívia ", Pinto, que é chefe dos senadores opositores, justifica seu pedido pelo fato de o governo ter iniciado mais de 20 processos penais, "um mais descabelado que o outro", e ter sido convocado a depor em quatro das nove cidades do país "quase todas as semanas".

"A cada denúncia que fiz por corrupção ou narcotráfico, fui processo por desacato, sedição ou difamação, entre outros (...) Já não é um delito a corrupção e o narcotráfico, mas denunciá-los. Institucionalizaram a impunidade", diz o senador em sua carta, lida hoje por legisladores opositores.

Uma fonte da embaixada do Brasil informou à Agência Efe que não se pronunciará em La Paz sobre o tema e que qualquer informação será dada pelo Itamaraty.

Desde que Evo Morales assumiu a presidência boliviana pela primeira vez em 2006, dezenas de opositores saíram do país e buscaram refúgio no Brasil, Paraguai, Estados Unidos, Peru e Espanha, após acusar o governo de perseguição política.

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La Paz - O senador opositor boliviano Roger Pinto está na embaixada do Brasil em La Paz desde segunda-feira e solicitou oficialmente asilo político à presidente Dilma Rousseff, informaram nesta terça-feira os parlamentares da força opositora Convergência Nacional.

O deputado Adrián Oliva indicou em entrevista coletiva que Pinto solicitou asilo porque não lhe resta outra opção contra o "assédio e a perseguição inclemente" que sofre do governo do presidente Evo Morales.

Em carta dirigida ao "povo da Bolívia ", Pinto, que é chefe dos senadores opositores, justifica seu pedido pelo fato de o governo ter iniciado mais de 20 processos penais, "um mais descabelado que o outro", e ter sido convocado a depor em quatro das nove cidades do país "quase todas as semanas".

"A cada denúncia que fiz por corrupção ou narcotráfico, fui processo por desacato, sedição ou difamação, entre outros (...) Já não é um delito a corrupção e o narcotráfico, mas denunciá-los. Institucionalizaram a impunidade", diz o senador em sua carta, lida hoje por legisladores opositores.

Uma fonte da embaixada do Brasil informou à Agência Efe que não se pronunciará em La Paz sobre o tema e que qualquer informação será dada pelo Itamaraty.

Desde que Evo Morales assumiu a presidência boliviana pela primeira vez em 2006, dezenas de opositores saíram do país e buscaram refúgio no Brasil, Paraguai, Estados Unidos, Peru e Espanha, após acusar o governo de perseguição política.

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