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Senado do Paraguai aprova investigação contra doleiro Dario Messer

Investigado pela Operação "Câmbio, Desligo" da PF do Brasil, Messer e outros dois acusados teriam realizado operações irregulares de US$ 40 mi no Paraguai

Paraguai: Messer é investigado no Brasil por suposto envolvimento em operações que movimentaram US$ 1,6 bi em 52 países (Mario Valdez/Reuters)
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EFE

Publicado em 24 de maio de 2018 às 20h29.

Assunção - O Senado do Paraguai aprovou nesta quinta-feira a criação de uma comissão bicameral para investigar as atividades de Darío Messer, brasileiro conhecido como o "doleiro dos doleiros " e investigado pela Polícia Federal na operação "Câmbio, Desligo".

A investigação também contemplará dois aliados de Messer nas operações milionárias: o filho do doleiro, Dan Wolf Messer, e Juan Pablo Jiménez, primo do presidente do Paraguai, Horacio Cartes.

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A proposta de comissão de investigação foi apresentada pelo partido Frente Guasu e agora será enviada para a Câmara dos Deputados. O projeto se baseou nas conexões do caso com o Paraguai e no impacto político do escândalo, já que Messer seria amigo pessoal de Cartes, de acordo com a imprensa local.

A decisão foi tomada depois de a Corte Suprema de Justiça (CSJ) ter retirado a nacionalidade paraguaia de Messer, conhecido como o "maior doleiro do Brasil" e envolvido em operações que teriam movimentado US$ 1,6 bilhão em 52 países.

A investigação no Paraguai começou depois de uma operação conjunta entre Brasil e Uruguai que prende 33 pessoas.

A operação tinha como alvo um grupo de doleiros do Brasil que, segundo o depoimento de dois acusados, conseguiu movimentar US$ 1,6 bilhão por 52 países de forma ilícita. De acordo com investigações do Ministério Público, Messer recebia 60% das operações de câmbio.

O doleiro e outros dois acusados no Paraguai teriam realizado nesse país operações irregulares por um montante de US$ 40 milhões, através de três empresas das quais eram acionistas.

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