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Seis meses depois, vítimas do Costa Concordia são lembradas

Os sinos das igrejas próximas do cais da ilha tocaram às 21h42, momento em que o navio de 114,5 mil toneladas atingiu rochas próximas à ilha

Costa Concordia: as operações de resgate dos corpos localizados já foram iniciadas (Vincenzo Pinto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 20h55.

Giglio - Navios buzinaram e moradores da ilha toscana de Giglio e parentes de vítimas do naufrágio do navio Costa Concordia rezaram nesta sexta-feira para marcar os seis meses da tragédia que matou 32 pessoas.

Os sinos das igrejas próximas do cais da ilha tocaram às 21h42 (16h42 em Brasília), momento em que o navio de 114,5 mil toneladas atingiu rochas próximas à ilha, em 13 de janeiro.

O capitão do navio, Francesco Schettino, foi acusado de negligência no incidente e de ter abandonado o barco antes que os 4.200 ocupantes fossem retirados.

Ele deixou a prisão domiciliar em 5 de julho e, em seguida, foi a uma TV pedir desculpas.

Uma das pessoas presentes na cerimônia era Elio Vincenzi, que perdeu a mulher Maria Grazia.


Ela estava no cruzeiro com a filha e insistiu para que a garota saísse em um dos primeiros botes salva-vidas a serem lançados no mar. Foi a última vez em que se viram.

Os corpos de Maria Grazia e de outro passageiro não foram encontrados.

"Minha mulher e eu adorávamos o mar. O mar não tirou a minha mulher de mim, foi a estupidez humana", disse.

Nesta sexta-feira, um grande pedaço de pedra que estava alojado no casco do navio foi retirado de guindaste e será levado para a ilha, onde formará parte de um memorial para as vítimas.

A pedra precisou ser retirada para que o barco, que está afundado de lado, possa ser erguido na posição vertical antes de ser rebocado e levado embora. A operação de retirada dos destroços deve ser concluída até o fim do ano.

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O capitão do navio, Francesco Schettino, foi acusado de negligência no incidente e de ter abandonado o barco antes que os 4.200 ocupantes fossem retirados.

Ele deixou a prisão domiciliar em 5 de julho e, em seguida, foi a uma TV pedir desculpas.

Uma das pessoas presentes na cerimônia era Elio Vincenzi, que perdeu a mulher Maria Grazia.


Ela estava no cruzeiro com a filha e insistiu para que a garota saísse em um dos primeiros botes salva-vidas a serem lançados no mar. Foi a última vez em que se viram.

Os corpos de Maria Grazia e de outro passageiro não foram encontrados.

"Minha mulher e eu adorávamos o mar. O mar não tirou a minha mulher de mim, foi a estupidez humana", disse.

Nesta sexta-feira, um grande pedaço de pedra que estava alojado no casco do navio foi retirado de guindaste e será levado para a ilha, onde formará parte de um memorial para as vítimas.

A pedra precisou ser retirada para que o barco, que está afundado de lado, possa ser erguido na posição vertical antes de ser rebocado e levado embora. A operação de retirada dos destroços deve ser concluída até o fim do ano.

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