Segundo resgate grego será de 159 bilhões de euros
Novo pacote de ajuda vai incluir 50 bilhões de euros do setor privado
Da Redação
Publicado em 21 de julho de 2011 às 18h05.
Bruxelas - O segundo programa de resgate para a Grécia, aprovado nesta quinta-feira pelos países da zona do euro, será de 159 bilhões de euros, 109 bilhões de financiamento oficial (eurozona e FMI) e 50 bilhões de euros de participação privada.
"Encontramos uma resposta comum à crise", afirmou após a cúpula do Eurogrupo o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, com medidas para garantir a sustentabilidade da dívida grega e prevenir o contágio a outros países, já que "a situação era realmente grave".
"O financiamento oficial total será de 109 bilhões de euros", assinala o texto aprovado nesta quinta-feira.
Nesta participação privada, cerca de 12,6 bilhões procederão da recompra de bônus gregos por parte das entidades participantes, e o resto (37 bilhões de euros) será uma "contribuição líquida", segundo indica a declaração aprovada pela cúpula de chefes de Estado e Governo da zona do euro.
O total líquido da participação privada se calcula em cerca de 106 bilhões de euros para o período 2011-19, precisou a cúpula.
Esta participação privada deve ser "totalmente voluntária", insistiu o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, em entrevista coletiva.
Trichet assegurou que não acredita que este novo programa possa incentivar um "falta de pagamento creditício" por parte da Grécia, e assegurou que os países da eurozona estão preparados inclusive para um caso extremo.
Os líderes da zona do euro acordaram também uma redução das taxas de juros e prazos de vencimento mais longos, com a participação privada, para melhorar a sustentabilidade da dívida grega.
Concretamente, os chefes de Estado e do Governo da eurozona ampliarão ao máximo possível os prazos de devolução dos empréstimos procedentes do fundo de resgate, a Facilidade Europeia de Estabilidade Financeira (FEEF), desde os atuais sete anos e meio a 15 anos (com possibilidade de até 30 anos e um período de carência de 10 anos).
Além disso, as taxas de juros dos créditos deste instrumento serão reduzidas até aproximadamente 3,5%, enquanto o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, assegurou que estas medidas "asseguram a sustentabilidade da dívida grega" a longo prazo.
A suavização das condições para os emprestamos da eurozona que se aplicarão à Grécia beneficiarão também à Irlanda e a Portugal, os outros dois países com programas de resgate.
Por outro lado, os líderes da zona do euro acordaram melhorar a eficácia da FEEF a fim de evitar o contágio a outros países.
Isso farão-no ao flexibilizar o fundo de resgate, e isso lhe permitirá atuar por precaução com linhas de créditos preventivos, a recapitalização de bancos através de empréstimos a Governos, incluindo os países não resgatados, e a intervenção no mercado secundário da dívida, com a ajuda do Banco Central Europeu e se existem circunstâncias excepcionais e uma decisão unânime dos Estados-membros.
Bruxelas - O segundo programa de resgate para a Grécia, aprovado nesta quinta-feira pelos países da zona do euro, será de 159 bilhões de euros, 109 bilhões de financiamento oficial (eurozona e FMI) e 50 bilhões de euros de participação privada.
"Encontramos uma resposta comum à crise", afirmou após a cúpula do Eurogrupo o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, com medidas para garantir a sustentabilidade da dívida grega e prevenir o contágio a outros países, já que "a situação era realmente grave".
"O financiamento oficial total será de 109 bilhões de euros", assinala o texto aprovado nesta quinta-feira.
Nesta participação privada, cerca de 12,6 bilhões procederão da recompra de bônus gregos por parte das entidades participantes, e o resto (37 bilhões de euros) será uma "contribuição líquida", segundo indica a declaração aprovada pela cúpula de chefes de Estado e Governo da zona do euro.
O total líquido da participação privada se calcula em cerca de 106 bilhões de euros para o período 2011-19, precisou a cúpula.
Esta participação privada deve ser "totalmente voluntária", insistiu o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, em entrevista coletiva.
Trichet assegurou que não acredita que este novo programa possa incentivar um "falta de pagamento creditício" por parte da Grécia, e assegurou que os países da eurozona estão preparados inclusive para um caso extremo.
Os líderes da zona do euro acordaram também uma redução das taxas de juros e prazos de vencimento mais longos, com a participação privada, para melhorar a sustentabilidade da dívida grega.
Concretamente, os chefes de Estado e do Governo da eurozona ampliarão ao máximo possível os prazos de devolução dos empréstimos procedentes do fundo de resgate, a Facilidade Europeia de Estabilidade Financeira (FEEF), desde os atuais sete anos e meio a 15 anos (com possibilidade de até 30 anos e um período de carência de 10 anos).
Além disso, as taxas de juros dos créditos deste instrumento serão reduzidas até aproximadamente 3,5%, enquanto o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, assegurou que estas medidas "asseguram a sustentabilidade da dívida grega" a longo prazo.
A suavização das condições para os emprestamos da eurozona que se aplicarão à Grécia beneficiarão também à Irlanda e a Portugal, os outros dois países com programas de resgate.
Por outro lado, os líderes da zona do euro acordaram melhorar a eficácia da FEEF a fim de evitar o contágio a outros países.
Isso farão-no ao flexibilizar o fundo de resgate, e isso lhe permitirá atuar por precaução com linhas de créditos preventivos, a recapitalização de bancos através de empréstimos a Governos, incluindo os países não resgatados, e a intervenção no mercado secundário da dívida, com a ajuda do Banco Central Europeu e se existem circunstâncias excepcionais e uma decisão unânime dos Estados-membros.