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Segundo carregamento para reconstrução chega a Gaza

Primeiro comboio de 1.300 toneladas de cimento, cascalho e equipamentos chegou à Faixa de Gaza em meados de outubro

Palestinos recebem carregamento com 1.120 toneladas de cimento chega à Faixa de Gaza (Said Khatib/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 15h19.

Gaza - Um carregamento com 1.120 toneladas de cimento chegou nesta terça-feira à Faixa de Gaza , o segundo desde a trégua concluída há três meses no reduto palestino , onde 50 dias de guerra provocaram graves estragos, anunciou um funcionário palestino.

Um primeiro comboio de 1.300 toneladas de cimento, cascalho e equipamentos chegou à Faixa de Gaza em meados de outubro. Os dois carregamentos estão destinados ao setor privado.

O funcionário palestino Raed Fatuh, encarregado da coordenação com os israelenses nos pontos de passagem, disse à AFP que o comboio de 28 caminhões era a maior entrega desde o fim da guerra.

Mas "não será suficiente, isso é apenas uma parte ínfima da reconstrução", acrescentou.

Durante a guerra, 20.000 casas foram arrasadas pelos bombardeios israelenses, assim como muitas empresas e infraestruturas. O governo de união palestino estabeleceu um plano de reconstrução de 4 bilhões de dólares para este território destruído por três guerras nos últimos seis anos.

Embora na semana passada o enviado especial da ONU, Robert Serry, tenha anunciado que o envio de carregamentos voltaria a fluir, Fatuh afirmou que ainda não sabe se chegarão materiais em breve, enquanto Israel alega inquietação por seu possível uso para fabricar armas.

Segundo os palestinos, é necessária a entrada de ao menos 100 caminhões carregados de materiais todos os dias em Gaza para terminar a reconstrução da Faixa de Gaza em três anos.

"Não haverá nenhuma reconstrução se o mecanismo continuar sendo o mesmo. Levará 20 ou 30 anos", disse à AFP um funcionário palestino que pediu o anonimato.

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Um primeiro comboio de 1.300 toneladas de cimento, cascalho e equipamentos chegou à Faixa de Gaza em meados de outubro. Os dois carregamentos estão destinados ao setor privado.

O funcionário palestino Raed Fatuh, encarregado da coordenação com os israelenses nos pontos de passagem, disse à AFP que o comboio de 28 caminhões era a maior entrega desde o fim da guerra.

Mas "não será suficiente, isso é apenas uma parte ínfima da reconstrução", acrescentou.

Durante a guerra, 20.000 casas foram arrasadas pelos bombardeios israelenses, assim como muitas empresas e infraestruturas. O governo de união palestino estabeleceu um plano de reconstrução de 4 bilhões de dólares para este território destruído por três guerras nos últimos seis anos.

Embora na semana passada o enviado especial da ONU, Robert Serry, tenha anunciado que o envio de carregamentos voltaria a fluir, Fatuh afirmou que ainda não sabe se chegarão materiais em breve, enquanto Israel alega inquietação por seu possível uso para fabricar armas.

Segundo os palestinos, é necessária a entrada de ao menos 100 caminhões carregados de materiais todos os dias em Gaza para terminar a reconstrução da Faixa de Gaza em três anos.

"Não haverá nenhuma reconstrução se o mecanismo continuar sendo o mesmo. Levará 20 ou 30 anos", disse à AFP um funcionário palestino que pediu o anonimato.

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