Secretário do Meio Ambiente nega que Rio tenha ar pior que SP
Minc afirma que os dados usados pela OMS para comparar os níveis de poluição nas duas cidades foram baseados em metodologias diferentes
Vanessa Barbosa
Publicado em 27 de setembro de 2011 às 09h56.
São Paulo – A divulgação de um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre poluição atmosférica causou polêmica, ontem, ao apontar a qualidade do ar do Rio de Janeiro como pior do que a de São Paulo, que tem o dobro da frota de veículos e mais indústrias.
Segundo o secretário do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao contrário do que foi apontado pelo relatório da OMS a cidade não é mais poluída do que São Paulo. Segundo ele, os dados usados pelo órgão mundial para avaliar as cidades foram baseados em um relatório do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) de 2009, quando a aferição das estações de medição de qualidade do ar eram feitas de forma manual.
Somente em 2010, o órgão passou a adotar sistema automático, o mesmo usado em São Paulo. Com a mudança, os índices de poluição do Rio de Janeiro caíram para a metade do que era antes aferido, passando a ser menores do que os de São Paulo. “Os índices do Rio passaram de 64 microgramas de partículas inaladas (PIs), em 2009, para 32, em 2010”, afirmou, segundo nota da assessoria da Secretária do Meio Ambiente.
Mesmo assim, não há motivos para comemorar. De acordo com Minc, o Rio ainda precisa melhorar a qualidade do ar. Entre as ações que estão sendo implementadas, estão o investimento em corredores expressos (BRT), a ampliação da rede de ciclovias, além da expansão do metrô para a Barra pelo governo estadual.
São Paulo – A divulgação de um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre poluição atmosférica causou polêmica, ontem, ao apontar a qualidade do ar do Rio de Janeiro como pior do que a de São Paulo, que tem o dobro da frota de veículos e mais indústrias.
Segundo o secretário do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao contrário do que foi apontado pelo relatório da OMS a cidade não é mais poluída do que São Paulo. Segundo ele, os dados usados pelo órgão mundial para avaliar as cidades foram baseados em um relatório do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) de 2009, quando a aferição das estações de medição de qualidade do ar eram feitas de forma manual.
Somente em 2010, o órgão passou a adotar sistema automático, o mesmo usado em São Paulo. Com a mudança, os índices de poluição do Rio de Janeiro caíram para a metade do que era antes aferido, passando a ser menores do que os de São Paulo. “Os índices do Rio passaram de 64 microgramas de partículas inaladas (PIs), em 2009, para 32, em 2010”, afirmou, segundo nota da assessoria da Secretária do Meio Ambiente.
Mesmo assim, não há motivos para comemorar. De acordo com Minc, o Rio ainda precisa melhorar a qualidade do ar. Entre as ações que estão sendo implementadas, estão o investimento em corredores expressos (BRT), a ampliação da rede de ciclovias, além da expansão do metrô para a Barra pelo governo estadual.