Schettino não estava apto para comandar cruzeiro
"Schettino tem pouca capacidade para desenvolver as funções de comandante ou de responsável pelo destino de pessoas", destacou o Supremo
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2012 às 17h51.
Roma - O comandante do cruzeiro "Costa Concordia", Francesco Schettino, "não estava apto" para guiar o navio que naufragou em 13 de janeiro nas águas do mar Tirreno em frente à ilha italiana de Giglio, segundo a sentença do Tribunal Supremo de 10 de abril, divulgada nesta quarta-feira.
"Schettino tem pouca capacidade para desenvolver as funções de comandante ou de responsável pelo destino de pessoas", destacou o Supremo. Para a Corte, o capitão do "Costa Concordia" também não está apto para controlar situações de crise e garantir a integridade das pessoas sob seu comando.
No entanto, o Tribunal garante que não existe perigo de fuga do comandante Schettino, por isso confirmou sua prisão domiciliar, rejeitando os recursos da defesa e da Promotoria de Grosetto, que pedia a prisão cautelar. "A desconfiança sobre sua capacidade de comando e de intervenção não supõe ele vá fugir", disseram os magistrados na sentença.
O cruzeiro "Costa Concordia", no qual viajavam 4.229 pessoas, 3.209 delas passageiros, encalhou em frente à ilha de Giglio depois que Schettino decidiu, supostamente sem autorização, se aproximar da costa. Nesta manobra, ocorreu um impacto contra um empecilho que provocou a ruptura do casco. A nave encalhou e se inclinou uns 80 graus e o naufrágio causou a morte de 30 pessoas.
Enquanto isso, os procedimentos para rebocar o "Costa Concordia" na ilha continuam. A empresa confirmou que a base logística para todas as operações será instalada no porto de Piombino, perto da ilha de Elba.
Roma - O comandante do cruzeiro "Costa Concordia", Francesco Schettino, "não estava apto" para guiar o navio que naufragou em 13 de janeiro nas águas do mar Tirreno em frente à ilha italiana de Giglio, segundo a sentença do Tribunal Supremo de 10 de abril, divulgada nesta quarta-feira.
"Schettino tem pouca capacidade para desenvolver as funções de comandante ou de responsável pelo destino de pessoas", destacou o Supremo. Para a Corte, o capitão do "Costa Concordia" também não está apto para controlar situações de crise e garantir a integridade das pessoas sob seu comando.
No entanto, o Tribunal garante que não existe perigo de fuga do comandante Schettino, por isso confirmou sua prisão domiciliar, rejeitando os recursos da defesa e da Promotoria de Grosetto, que pedia a prisão cautelar. "A desconfiança sobre sua capacidade de comando e de intervenção não supõe ele vá fugir", disseram os magistrados na sentença.
O cruzeiro "Costa Concordia", no qual viajavam 4.229 pessoas, 3.209 delas passageiros, encalhou em frente à ilha de Giglio depois que Schettino decidiu, supostamente sem autorização, se aproximar da costa. Nesta manobra, ocorreu um impacto contra um empecilho que provocou a ruptura do casco. A nave encalhou e se inclinou uns 80 graus e o naufrágio causou a morte de 30 pessoas.
Enquanto isso, os procedimentos para rebocar o "Costa Concordia" na ilha continuam. A empresa confirmou que a base logística para todas as operações será instalada no porto de Piombino, perto da ilha de Elba.