Saída de ministro não instabilizará Portugal, diz presidente
Após a saída do ministro de Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, Pedro Passos negou qualquer tipo de divisão no Executivo
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2013 às 09h26.
Lisboa - O governo português afirmou nesta sexta-feira que a saída do ministro de Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, não provocará "instabilidade" no país e, inclusive, negou qualquer tipo de divisão no seio do Executivo, de coalizão conservadora.
"A saída de Relvas não supõe nenhuma crise política", declarou o primeiro-ministro de Portugal , Pedro Passos Coelho, durante seu discurso no debate quinzenal no Parlamento, onde foi questionado sobre a renúncia do que até então era sua mão direita no Executivo.
Neste aspecto, o líder conservador luso ressaltou que não existe "nenhum problema de coesão" em sua equipe de Governo, lembrando que superou uma moção de censura na última quarta-feira - a quarta em menos de dois anos de legislatura - por causa da maioria absoluta que conta na câmara.
Passos Coelho, além disso, defendeu o ministro demissionário, que renunciou ao cargo horas antes de se tornar público que o Ministério da Educação enviou à Promotoria uma investigação sobre as supostas irregularidades em seu currículo, já que o mesmo obteve seu título de formado em Ciências Políticas e Relações Internacionais em um só curso (2006-2007).
No Parlamento, o primeiro-ministro luso precisou que essa investigação ministerial é "um processo contra a Universidade", a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) de Lisboa, e não contra Relvas.
"Não se trata de um comportamento do ministro, mas de uma avaliação dos procedimentos deste centro universitário. A ideia é saber se os mesmos cumpriam ou não os requisitos exigidos", detalhou.
Segundo Passos Coelho, Relvas "não cometeu nenhum abuso" e "nem é suspeito de ter participado de nenhuma irregularidade"
Relvas, ministro de Assuntos Parlamentares e adjunto ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, protagonizou várias polêmicas nesses dois anos de governo conservador. Na última quinta-feira, o político renunciou por falta de "condições anímicas" para seguir no cargo, segundo explicou em uma declaração à imprensa sem perguntas.
Lisboa - O governo português afirmou nesta sexta-feira que a saída do ministro de Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, não provocará "instabilidade" no país e, inclusive, negou qualquer tipo de divisão no seio do Executivo, de coalizão conservadora.
"A saída de Relvas não supõe nenhuma crise política", declarou o primeiro-ministro de Portugal , Pedro Passos Coelho, durante seu discurso no debate quinzenal no Parlamento, onde foi questionado sobre a renúncia do que até então era sua mão direita no Executivo.
Neste aspecto, o líder conservador luso ressaltou que não existe "nenhum problema de coesão" em sua equipe de Governo, lembrando que superou uma moção de censura na última quarta-feira - a quarta em menos de dois anos de legislatura - por causa da maioria absoluta que conta na câmara.
Passos Coelho, além disso, defendeu o ministro demissionário, que renunciou ao cargo horas antes de se tornar público que o Ministério da Educação enviou à Promotoria uma investigação sobre as supostas irregularidades em seu currículo, já que o mesmo obteve seu título de formado em Ciências Políticas e Relações Internacionais em um só curso (2006-2007).
No Parlamento, o primeiro-ministro luso precisou que essa investigação ministerial é "um processo contra a Universidade", a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) de Lisboa, e não contra Relvas.
"Não se trata de um comportamento do ministro, mas de uma avaliação dos procedimentos deste centro universitário. A ideia é saber se os mesmos cumpriam ou não os requisitos exigidos", detalhou.
Segundo Passos Coelho, Relvas "não cometeu nenhum abuso" e "nem é suspeito de ter participado de nenhuma irregularidade"
Relvas, ministro de Assuntos Parlamentares e adjunto ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, protagonizou várias polêmicas nesses dois anos de governo conservador. Na última quinta-feira, o político renunciou por falta de "condições anímicas" para seguir no cargo, segundo explicou em uma declaração à imprensa sem perguntas.