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S&P expressa dúvidas sobre plano fiscal detalhado do Japão

Standard & Poor's expressou dúvidas sobre a capacidade do primeiro-ministro de reparar as finanças japonesas a menos de duas semanas das eleições antecipadas

Standard and Poor's: decisão de Abe de postergar um aumento de impostos sobre as vendas em 18 meses pode ajudar a economia no curto prazo (Stan Honda/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 11h33.

Tóquio - A agência de classificação de risco Standard & Poor's expressou dúvidas nesta terça-feira sobre a capacidade do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, de reparar as finanças japonesas a menos de duas semanas das eleições antecipadas, depois que a Moody's rebaixou a classificação do país.

A decisão de Abe de postergar um aumento de impostos sobre as vendas em 18 meses pode ajudar a economia no curto prazo, mas ainda não há garantias de que as taxas subirão porque a dinâmica política pode mudar após a eleição, afirmou o diretor de ratings soberanos da S&P, Takahira Ogawa, à Reuters.

As crescentes reservas sobre o Japão vêm em um momento difícil para Abe, que convocou uma eleição para 14 de dezembro, que acabou se tornando uma espécie de voto sobre se ele tem feito o suficiente para melhorar substancialmente as perspectivas de crescimento.

"Eu posso estar errado, mas, a julgar pela história, não estou otimista sobre a obtenção de um plano fiscal detalhado", disse Ogawa. "Além disso, se o governo falhar em implementar seu plano, então não faz nenhum sentido." A S&P classifica o Japão como "AA-", três graus do topo "AAA", com perspectiva negativa, o que significa que um rebaixamento é possível.

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A decisão de Abe de postergar um aumento de impostos sobre as vendas em 18 meses pode ajudar a economia no curto prazo, mas ainda não há garantias de que as taxas subirão porque a dinâmica política pode mudar após a eleição, afirmou o diretor de ratings soberanos da S&P, Takahira Ogawa, à Reuters.

As crescentes reservas sobre o Japão vêm em um momento difícil para Abe, que convocou uma eleição para 14 de dezembro, que acabou se tornando uma espécie de voto sobre se ele tem feito o suficiente para melhorar substancialmente as perspectivas de crescimento.

"Eu posso estar errado, mas, a julgar pela história, não estou otimista sobre a obtenção de um plano fiscal detalhado", disse Ogawa. "Além disso, se o governo falhar em implementar seu plano, então não faz nenhum sentido." A S&P classifica o Japão como "AA-", três graus do topo "AAA", com perspectiva negativa, o que significa que um rebaixamento é possível.

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