Rússia será mais forte após rebelião do grupo Wagner, afirma chanceler
O motim terminou no sábado à noite, após a negociação de um acordo que inclui o exílio de Prigozhin em Belarus
Agência de notícias
Publicado em 30 de junho de 2023 às 11h24.
A Rússia será "mais forte" após o motim frustrado do grupo paramilitar Wagner, que abalou o Kremlin na semana passada, afirmou nesta sexta-feira o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
"A Rússia sempre saiu mais sólida, mais forte, de todas as dificuldades (...) Acontecerá o mesmo desta vez. O processo já começou", disse Lavrov em uma entrevista coletiva em Moscou.
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Os combatentes do grupo paramilitar Wagner, dirigido por Yevgueni Prigozhin, que já foi um grande aliado do presidente Vladimir Putin, tomaram na sexta-feira e sábado da semana passada o controle de várias instalações militares no sul da Rússia e avançaram e direção a Moscou.
Como terminou a rebelião do grupo Wagner?
O motim terminou no sábado à noite, após a negociação de um acordo que inclui o exílio de Prigozhin em Belarus. Nenhuma punição foi anunciada contra os amotinados, o que vários analistas e autoridades ocidentais consideram um sinal de fraqueza do Kremlin.
As autoridades russas tentam passar, desde então, a imagem de normalidade e insistem que o país saiu "fortalecido" após a rebelião que, no entanto, provocou a crise mais grave desde a chegada de Putin ao poder em 1999.