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Rússia reforça segurança antes da Olimpíada de Inverno

Ciente de que o sucesso ou fracasso nos Jogos de Sochi será parte do seu legado, Putin reforçou a segurança depois de dois atentados na cidade de Volgogrado

Anéis olímpicos no aeroporto de Sochi: autoridades estão mobilizando dezenas de milhares de policiais e soldados do Ministério do Interior para Sochi, onde os atletas devem competir durante mais de duas semanas (Alexander Demianchuk/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 08h06.

Moscou - Forças russas entraram em alerta de combate em Sochi e intensificaram as restrições para o acesso ao balneário do mar Negro, nesta terça-feira, como parte das medidas adotadas pelo presidente Vladimir Putin para garantir a segurança na Olimpíada de Inverno do mês que vem.

Ciente de que o sucesso ou fracasso nos Jogos de Sochi será parte do seu legado, Putin reforçou a segurança depois de dois atentados na cidade de Volgogrado, no sul da Rússia, que mataram pelo menos 34 pessoas.

O insurgente islâmico checheno Doku Umarov, o homem mais procurado do país, conclamou seus seguidores a usarem a "força máxima" para impedir a realização da Olimpíada.

"A partir de 7 de janeiro, todas as divisões responsáveis por assegurar a segurança dos convidados e dos participantes dos Jogos estão sendo colocados em alerta de combate", disse o ministro das Situações de Emergência, Vladimir Puchkov, à agência de notícias Itar-Tass.

"Todas as questões de segurança para a Olimpíada de Inverno estão sendo tratadas no mais elevado nível internacional", acrescentou.

As autoridades estão mobilizando dezenas de milhares de policiais e soldados do Ministério do Interior para Sochi, onde os atletas devem competir durante mais de duas semanas a partir de 7 de fevereiro, na mais cara Olimpíada já feita.

Desde terça-feira, quando foi celebrado o Natal ortodoxo, o acesso a Sochi ficou ainda mais restrito, e um novo esquema de tráfego entrou em vigor para dar prioridade à movimentação relacionada ao evento, segundo autoridades.


"As restrições servem para deixar as vias livres para que espectadores, atletas e membros da família olímpica se desloquem", disse a diretoria de transportes.

As medidas de segurança motivam queixas dos moradores da cidade, um balneário da era soviética que virou na atualidade uma metrópole de vidro e metal.

Mais de 200 pessoas voltaram a protestar no domingo sobre a forma como Moscou organiza os Jogos. "Os nativos de Sochi são os donos dos Jogos, não os visitantes", era o lema da manifestação.

Mas Putin, que no sábado compareceu a um ensaio da cerimônia de abertura na cidade, revogou parte das restrições às manifestações, permitindo que os grupos realizassem algumas passeatas e concentrações em locais aprovados pelas autoridades.

Grupos de ativistas - por causas tão díspares quanto os direitos dos homossexuais e a reforma política - haviam se queixado de que a proibição a aglomerações públicas, imposta em agosto como parte das medidas de segurança, violava a Constituição russa.

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Ciente de que o sucesso ou fracasso nos Jogos de Sochi será parte do seu legado, Putin reforçou a segurança depois de dois atentados na cidade de Volgogrado, no sul da Rússia, que mataram pelo menos 34 pessoas.

O insurgente islâmico checheno Doku Umarov, o homem mais procurado do país, conclamou seus seguidores a usarem a "força máxima" para impedir a realização da Olimpíada.

"A partir de 7 de janeiro, todas as divisões responsáveis por assegurar a segurança dos convidados e dos participantes dos Jogos estão sendo colocados em alerta de combate", disse o ministro das Situações de Emergência, Vladimir Puchkov, à agência de notícias Itar-Tass.

"Todas as questões de segurança para a Olimpíada de Inverno estão sendo tratadas no mais elevado nível internacional", acrescentou.

As autoridades estão mobilizando dezenas de milhares de policiais e soldados do Ministério do Interior para Sochi, onde os atletas devem competir durante mais de duas semanas a partir de 7 de fevereiro, na mais cara Olimpíada já feita.

Desde terça-feira, quando foi celebrado o Natal ortodoxo, o acesso a Sochi ficou ainda mais restrito, e um novo esquema de tráfego entrou em vigor para dar prioridade à movimentação relacionada ao evento, segundo autoridades.


"As restrições servem para deixar as vias livres para que espectadores, atletas e membros da família olímpica se desloquem", disse a diretoria de transportes.

As medidas de segurança motivam queixas dos moradores da cidade, um balneário da era soviética que virou na atualidade uma metrópole de vidro e metal.

Mais de 200 pessoas voltaram a protestar no domingo sobre a forma como Moscou organiza os Jogos. "Os nativos de Sochi são os donos dos Jogos, não os visitantes", era o lema da manifestação.

Mas Putin, que no sábado compareceu a um ensaio da cerimônia de abertura na cidade, revogou parte das restrições às manifestações, permitindo que os grupos realizassem algumas passeatas e concentrações em locais aprovados pelas autoridades.

Grupos de ativistas - por causas tão díspares quanto os direitos dos homossexuais e a reforma política - haviam se queixado de que a proibição a aglomerações públicas, imposta em agosto como parte das medidas de segurança, violava a Constituição russa.

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