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Rússia pede que Europa não interfira na Ucrânia; teme piora

Chanceler expressou preocupação com a possível perda de controle da situação em Kiev

Sergei Lavrov: "sem qualquer tipo de convite, membros de certos governos europeus correm para a Maidan, participam de manifestações contra o governo de um país com o qual eles têm laços diplomáticos" (Larry Downing/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 07h24.

Moscou - O chanceler russo, Sergei Lavrov, pediu nesta terça-feira aos governos de países europeus que não interfiram na crise política ucraniana e expressou preocupação com a possível perda de controle da situação em Kiev.

A Rússia , que considera a também ex-república soviética parte de seu tradicional círculo de influência, têm acompanhado com atenção os protestos contra o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, pela decisão de abandonar um acordo com a União Europeia.

Yanukovich, que recebeu um pacote de resgate bilionário de Moscou após ter se afastado da UE, irritou os manifestantes ao aprovar leis que coíbem as manifestações públicas.

"Nós preferimos que alguns de nossos colegas europeus abstenham-se de agir sem cerimônia sobre a crise ucraniana, quando, sem qualquer tipo de convite, membros de certos governos europeus correm para a Maidan (praça central de Kiev), participam de manifestações contra o governo de um país com o qual eles têm laços diplomáticos", disse Lavrov em entrevista coletiva. "Isso é simplesmente repugnante." Em dezembro, a secretária de Estado assistente dos Estados Unidos Victoria Nuland, a chefe da política externa da União Europeia, Catherine Ashton, e o então ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, visitaram os manifestantes. E ministros da UE têm denunciado as novas leis limitando os protestos públicos como "antidemocráticas".

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A Rússia , que considera a também ex-república soviética parte de seu tradicional círculo de influência, têm acompanhado com atenção os protestos contra o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, pela decisão de abandonar um acordo com a União Europeia.

Yanukovich, que recebeu um pacote de resgate bilionário de Moscou após ter se afastado da UE, irritou os manifestantes ao aprovar leis que coíbem as manifestações públicas.

"Nós preferimos que alguns de nossos colegas europeus abstenham-se de agir sem cerimônia sobre a crise ucraniana, quando, sem qualquer tipo de convite, membros de certos governos europeus correm para a Maidan (praça central de Kiev), participam de manifestações contra o governo de um país com o qual eles têm laços diplomáticos", disse Lavrov em entrevista coletiva. "Isso é simplesmente repugnante." Em dezembro, a secretária de Estado assistente dos Estados Unidos Victoria Nuland, a chefe da política externa da União Europeia, Catherine Ashton, e o então ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, visitaram os manifestantes. E ministros da UE têm denunciado as novas leis limitando os protestos públicos como "antidemocráticas".

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