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Rússia condena apoio dos europeus à oposição ucraniana

Rússia condena o apoio de alguns governos europeus à oposição ucraniana, declarou o ministro russo das Relações Exteriores

Manifestantes ucranianos se confrontam com a polícia, no centro de Kiev: ministro russo considerou que a situação na Ucrânia está se descontrolando (Genya Savilov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 07h52.

Moscou - A Rússia condena o apoio "indecente" de alguns governos europeus à oposição ucraniana, declarou nesta terça-feira o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, que considerou que a situação no país está se descontrolando completamente.

"Teríamos preferido que alguns de nossos colegas europeus não se comportassem com tanta desenvoltura em relação à crise ucraniana", declarou Lavrov.

O chefe da diplomacia russa lembrou os acontecimentos de dezembro, quando "os membros de vários governos europeus participaram de manifestações anti-governamentais em um país com o qual tinham relações diplomáticas".

"É simplesmente indecente", acrescentou.

Lavrov lembrou que os manifestantes, que ocupam há dois meses a praça da Independência de Kiev, também haviam ocupado edifícios públicos, como a prefeitura.

"Imaginem que isso ocorresse em qualquer país da União Europeia. Possível? Não teria sido permitido nunca", declarou Lavrov.

"Agora há pogroms, ataques contra a polícia, incêndios, coquetéis molotov, dispositivos explosivos. É lamentável, é uma violação de todas as normas europeias", acrescentou.

"Considero que os pedidos de calma feitos pelos líderes da oposição, como Vitali Klitschko, demonstram que a situação está saindo do controle", insistiu.

As manifestações na Ucrânia começaram há dois meses, depois que o presidente do país, Viktor Yanukovich, rejeitou assinar um acordo de associação com a União Europeia e optou por uma aproximação da Rússia.

Os europeus acusaram a Rússia de ter pressionado a Ucrânia, em particular com ameaças econômicas.

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"Teríamos preferido que alguns de nossos colegas europeus não se comportassem com tanta desenvoltura em relação à crise ucraniana", declarou Lavrov.

O chefe da diplomacia russa lembrou os acontecimentos de dezembro, quando "os membros de vários governos europeus participaram de manifestações anti-governamentais em um país com o qual tinham relações diplomáticas".

"É simplesmente indecente", acrescentou.

Lavrov lembrou que os manifestantes, que ocupam há dois meses a praça da Independência de Kiev, também haviam ocupado edifícios públicos, como a prefeitura.

"Imaginem que isso ocorresse em qualquer país da União Europeia. Possível? Não teria sido permitido nunca", declarou Lavrov.

"Agora há pogroms, ataques contra a polícia, incêndios, coquetéis molotov, dispositivos explosivos. É lamentável, é uma violação de todas as normas europeias", acrescentou.

"Considero que os pedidos de calma feitos pelos líderes da oposição, como Vitali Klitschko, demonstram que a situação está saindo do controle", insistiu.

As manifestações na Ucrânia começaram há dois meses, depois que o presidente do país, Viktor Yanukovich, rejeitou assinar um acordo de associação com a União Europeia e optou por uma aproximação da Rússia.

Os europeus acusaram a Rússia de ter pressionado a Ucrânia, em particular com ameaças econômicas.

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