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Rússia alerta para catástrofe se reator sírio for atingido

Ataque militar contra a Síria poderia ter efeitos catastróficos se um míssil atingir um pequeno reator perto de Damasco que contém urânio radiativo

Base militar na Síria: Ministério das Relações Exteriores russo pediu à agência nuclear da ONU para avaliar o risco com urgência (Ayman Alderi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 15h00.

São Petesburgo - A Rússia disse nesta quarta-feira que um ataque militar contra a Síria poderia ter efeitos catastróficos se um míssil atingir um pequeno reator perto de Damasco que contém urânio radiativo.

O Ministério das Relações Exteriores russo pediu à agência nuclear da ONU para avaliar o risco com urgência, à medida que os Estados Unidos consideram realizar uma ação militar para punir o governo da Síria por um suposto ataque com gás.

"Se uma ogiva, por planejamento ou por acidente, atingir o reator MNSR perto de Damasco, as consequências podem ser catastróficas", disse um comunicado do ministério.

A chancelaria disse ainda que as áreas próximas podem ser contaminadas por urânio altamente enriquecido e que seria impossível contabilizar o material nuclear após um eventual ataque, o que sugere que poderia cair nas mãos de pessoas que poderiam usá-lo como uma arma.

A Rússia pediu ao secretariado da Agência Internacional de Energia Atômica para "reagir rapidamente" e solicitou aos atuais membros da AIEA "uma análise dos riscos associados a possíveis ataques americanos ao MNSR e a outras instalações na Síria".

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"Se uma ogiva, por planejamento ou por acidente, atingir o reator MNSR perto de Damasco, as consequências podem ser catastróficas", disse um comunicado do ministério.

A chancelaria disse ainda que as áreas próximas podem ser contaminadas por urânio altamente enriquecido e que seria impossível contabilizar o material nuclear após um eventual ataque, o que sugere que poderia cair nas mãos de pessoas que poderiam usá-lo como uma arma.

A Rússia pediu ao secretariado da Agência Internacional de Energia Atômica para "reagir rapidamente" e solicitou aos atuais membros da AIEA "uma análise dos riscos associados a possíveis ataques americanos ao MNSR e a outras instalações na Síria".

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