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Revista Der Spiegel diz ter sido espionada pelos EUA

A revista apresentou denúncia à procuradoria federal da Alemanha por suspeitar ter sido espionada pelos serviços secretos dos Estados Unidos, a CIA

Sede da CIA: demanda se baseia em um suposto caso de escutas na redação ocorrido em 2011 (Alex Wong/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2015 às 17h56.

Berlim - A revista "Der Spiegel" apresentou uma denúncia à procuradoria federal da Alemanha por suspeitar ter sido espionada pelos serviços secretos dos Estados Unidos ( CIA ), informaram nesta sexta-feira fontes da empresa.

O órgão confirmou ter recebido a demanda, que se baseia em um suposto caso de escutas na redação ocorrido em 2011.

À época, a direção da CIA advertiu ao coordenador-geral dos serviços secretos da Chancelaria, Günter Heiss, sobre a existência de uma suposta fonte interna nesse departamento do governo que espionava informações da revista. O suposto contato foi deslocado e passou a cuidar de investigações históricas dos serviços secretos alemães.

O episódio é estudado também pela comissão de investigação parlamentar criada há dois anos para esclarecer práticas dos serviços secretos americanos na Alemanha.

O caso de "Der Spiegel" é denunciado em meio à polêmica criada nos últimos dias pelas recentes revelações da plataforma Wikileaks sobre a suposta espionagem americana ao Banco Central Europeu (BCE), a chanceler Angela Merkel e a vários ministérios alemães.

O ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, pediu que os EUA esclarecessem o quanto antes estas informações e advertiu que as relações não deveriam ser prejudicadas.

Ontem, o ministro da Chancelaria, Peter Altmaier, já havia convocado o embaixador americano, John B. Emerson, para comparecer a seu escritório para dar explicações sobre o caso.

As informações divulgadas pela imprensa nos últimos dias incluem um relatório sobre uma conversa telefônica de Merkel sobre a Grécia de 2011, captada pela NSA, onde a chanceler expressava suas dúvidas sobre a reestruturação da dívida grega.

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À época, a direção da CIA advertiu ao coordenador-geral dos serviços secretos da Chancelaria, Günter Heiss, sobre a existência de uma suposta fonte interna nesse departamento do governo que espionava informações da revista. O suposto contato foi deslocado e passou a cuidar de investigações históricas dos serviços secretos alemães.

O episódio é estudado também pela comissão de investigação parlamentar criada há dois anos para esclarecer práticas dos serviços secretos americanos na Alemanha.

O caso de "Der Spiegel" é denunciado em meio à polêmica criada nos últimos dias pelas recentes revelações da plataforma Wikileaks sobre a suposta espionagem americana ao Banco Central Europeu (BCE), a chanceler Angela Merkel e a vários ministérios alemães.

O ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, pediu que os EUA esclarecessem o quanto antes estas informações e advertiu que as relações não deveriam ser prejudicadas.

Ontem, o ministro da Chancelaria, Peter Altmaier, já havia convocado o embaixador americano, John B. Emerson, para comparecer a seu escritório para dar explicações sobre o caso.

As informações divulgadas pela imprensa nos últimos dias incluem um relatório sobre uma conversa telefônica de Merkel sobre a Grécia de 2011, captada pela NSA, onde a chanceler expressava suas dúvidas sobre a reestruturação da dívida grega.

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