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Resgate de menino de 2 anos preso em poço gera comoção na Espanha

Criança está presa em um poço de 100 metros de profundidade desde o último domingo, dia 13

Escavadores e caminhões removem areia na área onde o menino espanhol de dois anos caiu em um poço. (Jon Nazca/Reuters)
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EFE

Publicado em 17 de janeiro de 2019 às 16h40.

Málaga - O resgate do menino de 2 anos preso desde o domingo passado no fundo de um poço no sul da Espanha não será resolvido em horas, mas é "questão de dias", segundo informou nesta quinta-feira a Faculdade de Engenharia de Minas do Sul.

O representante da entidade em Málaga, Juan López-Escobar, afirmou à imprensa que não conhece uma situação "tão no limite" como esta. Ele lembrou um caso dos Estados Unidos, onde uma criança caiu em um poço de sete metros e o resgate demorou mais de 70 horas.

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As equipes de resgate trabalham contra o relógio para tentar localizar o menino e chegar até ele, com a esperança que ainda esteja vivo, apesar das dificuldades pelas condições orográficas e do próprio poço, uma prospecção de água de 25 centímetros de largura e 110 metros de profundidade.

O representante da Faculdade de Engenharia de Caminhos de Málaga, Ángel García, afirmou que no poço há ventilação e pode haver uma cavidade com ar a partir da terra encontrada na exploração do duto.

García informou que hoje foi decidido ampliar a possibilidade de fazer amanhã dois túneis verticais, e não um, que estariam em ambos os lados do poço, situado em um sítio da pequena cidade de Totalán, na província de Málaga.

Essas perfurações verticais de 50 metros, em situação de normalidade, poderiam durar entre 12 e 16 horas, prazo que pode variar em função do material que for encontrado.

O engenheiro explicou que a perfuração de dois pontos de acesso vertical ocorre para que cada um possa se deparar com camadas de terreno de resistências diferentes e, portanto, serem escavados em velocidades diferentes. Além disso, precisarão ser feitas duas galerias horizontais de acesso ao poço, nas quais poderão ocorrer os mesmos problemas.

O representante dos engenheiros comentou que uma obra desta envergadura, em condições normais, duraria meses pelos estudos e projetos prévios.

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