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Republicanos pedem acordo no Congresso para atacar a Síria

O senador pelo Arizona John McCain opinou que seria "catastrófico" que não houvesse um acordo no Congresso sobre a resposta militar à Síria

Bandeira dos EUA: "Necessitamos articular um compromisso que reduza as capacidades de Assad e aumente as capacidades (militares) do Exército Livre Sírio", disse senador McCain  (David Maung/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 17h51.

Washington - Dois dos senadores republicanos mais críticos à política do presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, advertiram, nesta segunda-feira, para as consequências negativas de uma falta de acordo no Congresso para um plano de ataque à Síria, depois de se reunir com o líder na Casa Branca.

O senador pelo Arizona e ex-candidato presidencial republicano em 2008, John McCain, opinou que seria "catastrófico" que não houvesse um acordo no Congresso sobre a resposta militar à Síria pelo uso de armamento químico.

O legislador concordou com o presidente que é necessário que o Congresso autorize uma resposta militar contra a Síria, e assegurou que uma rejeição à intervenção militar afetaria seriamente a credibilidade dos Estados Unidos em nível internacional.

McCain e o senador pela Carolina do Sul, Lindsey Graham, pediram, nesta segunda-feira, a Obama uma estratégia que não só castigue Bashar al Assad pelo uso de armamento químico, mas possibilite, com o tempo, o fim do regime sírio.

Ambos se mostraram de acordo com Obama que a intervenção militar na Síria não deveria requerer "tropas no terreno", mas que o ataque "limitado" que prometeu a Casa Branca deveria ser parte de uma estratégia para mudar o curso de dois anos e meio de guerra na Síria a favor da oposição.

"Necessitamos articular um compromisso que reduza as capacidades de Assad e aumente as capacidades (militares) do Exército Livre Sírio (representante perante Washington das forças armadas opositoras)", disse McCain em um breve discurso ao exterior da Casa Branca.

Por sua parte, Graham, membro do Comitê dos Serviços Armados do Senado, fez um pedido a seus companheiros de partido: "Se não veem a conexão entre Síria e o Irã, estão cegos e não veem a realidade com clareza".

"Precisamos um plano de segurança sustentável, já que a Síria é um câncer que cresce na região do Oriente Médio", acrescentou o senador.

A reunião aconteceu na véspera que o secretário de Estado, John Kerry, e o secretário de Defesa, Chuck Hagel, se reúnam com os membros do Comitê de Relações Exteriores do Senado para acelerar o debate legislativo, apesar de o Congresso não estar em período de sessões.

O presidente americano disse no sábado que os EUA deveriam intervir militarmente na Síria de maneira limitada, mas, embora considere que tem poder para ordenar essa ação militar, pedirá a autorização do Congresso. EFE

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Washington - Dois dos senadores republicanos mais críticos à política do presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, advertiram, nesta segunda-feira, para as consequências negativas de uma falta de acordo no Congresso para um plano de ataque à Síria, depois de se reunir com o líder na Casa Branca.

O senador pelo Arizona e ex-candidato presidencial republicano em 2008, John McCain, opinou que seria "catastrófico" que não houvesse um acordo no Congresso sobre a resposta militar à Síria pelo uso de armamento químico.

O legislador concordou com o presidente que é necessário que o Congresso autorize uma resposta militar contra a Síria, e assegurou que uma rejeição à intervenção militar afetaria seriamente a credibilidade dos Estados Unidos em nível internacional.

McCain e o senador pela Carolina do Sul, Lindsey Graham, pediram, nesta segunda-feira, a Obama uma estratégia que não só castigue Bashar al Assad pelo uso de armamento químico, mas possibilite, com o tempo, o fim do regime sírio.

Ambos se mostraram de acordo com Obama que a intervenção militar na Síria não deveria requerer "tropas no terreno", mas que o ataque "limitado" que prometeu a Casa Branca deveria ser parte de uma estratégia para mudar o curso de dois anos e meio de guerra na Síria a favor da oposição.

"Necessitamos articular um compromisso que reduza as capacidades de Assad e aumente as capacidades (militares) do Exército Livre Sírio (representante perante Washington das forças armadas opositoras)", disse McCain em um breve discurso ao exterior da Casa Branca.

Por sua parte, Graham, membro do Comitê dos Serviços Armados do Senado, fez um pedido a seus companheiros de partido: "Se não veem a conexão entre Síria e o Irã, estão cegos e não veem a realidade com clareza".

"Precisamos um plano de segurança sustentável, já que a Síria é um câncer que cresce na região do Oriente Médio", acrescentou o senador.

A reunião aconteceu na véspera que o secretário de Estado, John Kerry, e o secretário de Defesa, Chuck Hagel, se reúnam com os membros do Comitê de Relações Exteriores do Senado para acelerar o debate legislativo, apesar de o Congresso não estar em período de sessões.

O presidente americano disse no sábado que os EUA deveriam intervir militarmente na Síria de maneira limitada, mas, embora considere que tem poder para ordenar essa ação militar, pedirá a autorização do Congresso. EFE

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