Repsol: expropriação é forma de disfarçar crise na Argentina
"Ao levantar a bandeira da expropriação e buscar um responsável na YPF esconde a realidade", disse o presidente da Repsol, Antonio Brufau
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2012 às 16h06.
Madri - O governo de Cristina Kirchner decidiu expropriar 51% da YPF , filial argentina do grupo espanhol Repsol, para "tapar a crise social e econômica que o paíse enfrenta", afirmou o presidente da empresa, o espanhol Antonio Brufau.
"A expropriação é apenas uma forma de tapar a crise social e econômica que a Argentina está enfrentando", insistiu Brufau em uma entrevista coletiva em Madri.
"Ao levantar a bandeira da expropriação e buscar um responsável na YPF esconde a realidade", completou.
Brufau disse que as autoridades argentinas entraram nas instalações da Repsol YPF "sob o amparo de uma lei de Videla", em uma referência ao ex-ditador Jorge Videla.
"Esta atuação não é própria de um país moderno. O povo deste país merece outra coisa".
A Repsol pedirá em uma arbitragem internacional uma compensação de mais de 10 bilhões de dólares.
"Estes atos não ficarão impunes", disse Brufau.
A empresa espanhola calculou sua participação de 57,4% na YPF em US$ 10 bilhões.
Brufau disse ainda que a campanha contra a empresa nas últimas semanas na Argentina foi "calculadamente planejada para provocar a queda da ação da YPF e facilitar a expropriação" com preço reduzido.
"É ilegítimo e injustificável".
O governo argentino acusou a empresa de não cumprir os compromissos de investimentos no país. Kirchner enviou na segunda-feira ao Congresso um projeto de lei para declarar 51% da YPF de utilidade pública.
Madri - O governo de Cristina Kirchner decidiu expropriar 51% da YPF , filial argentina do grupo espanhol Repsol, para "tapar a crise social e econômica que o paíse enfrenta", afirmou o presidente da empresa, o espanhol Antonio Brufau.
"A expropriação é apenas uma forma de tapar a crise social e econômica que a Argentina está enfrentando", insistiu Brufau em uma entrevista coletiva em Madri.
"Ao levantar a bandeira da expropriação e buscar um responsável na YPF esconde a realidade", completou.
Brufau disse que as autoridades argentinas entraram nas instalações da Repsol YPF "sob o amparo de uma lei de Videla", em uma referência ao ex-ditador Jorge Videla.
"Esta atuação não é própria de um país moderno. O povo deste país merece outra coisa".
A Repsol pedirá em uma arbitragem internacional uma compensação de mais de 10 bilhões de dólares.
"Estes atos não ficarão impunes", disse Brufau.
A empresa espanhola calculou sua participação de 57,4% na YPF em US$ 10 bilhões.
Brufau disse ainda que a campanha contra a empresa nas últimas semanas na Argentina foi "calculadamente planejada para provocar a queda da ação da YPF e facilitar a expropriação" com preço reduzido.
"É ilegítimo e injustificável".
O governo argentino acusou a empresa de não cumprir os compromissos de investimentos no país. Kirchner enviou na segunda-feira ao Congresso um projeto de lei para declarar 51% da YPF de utilidade pública.