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Repressão deixa ao menos 30 mortos na Síria

Violência ocorre no mesmo dia em que a Liga Árabe decidiu suspender Damasco da organização

Liga Árabe pressiona o governo sírio Assad pela violência no país (Carlos Alvarez/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2011 às 19h52.

Cairo - Pelo menos 30 pessoas morreram nesta segunda-feira em várias regiões da Síria , a maioria na província de Homs, em um novo dia de repressão do regime contra os manifestantes que contestam o governo de Bashar al-Assad, informam grupos de oposição.

Os Comitês de Coordenação Local destacaram que 15 pessoas morreram em Deraa, uma delas atingida, aparentemente, por disparos do Exército em um posto de controle situado no sul da cidade de Enkhel.

Dez pessoas morreram em Homs, uma das quais durante um bombardeio do Exército quando tentava levar mantimentos à área de Baba Amr, que vem sofrendo incessantes ataques das forças leais ao regime. Outras cinco perderam a vida na província de Idlib, sempre segundo os Comitês.

Já o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, também opositor, informou que a violência ganhou força na cidade de Kherbet Ghazaleh, também em Deraa, onde confrontos entre o Exército sírio e um grupo de homens armados - supostamente desertores - causaram a morte de quatro soldados e a destruição de cinco tanques.

Enquanto isso, as forças armadas sírias utilizaram artilharia pesada para atacar casas de civis nesta mesma localidade.

Nenhuma das informações pôde ser checada de forma independente, devido às restrições que o regime sírio impõe aos jornalistas locais e estrangeiros.

A violência continua na Síria, embora o país tenha feito um acordo com a Liga Árabe no último dia 2 para pôr fim aos confrontos e recuar as forças de ordem. Mas, no sábado, a organização pan-árabe considerou que Damasco não tinha adotado as medidas estipuladas e decidiu suspender sua participação como membro da organização.

A iniciativa da Liga Árabe, que foi aceita pelas autoridades sírias no último dia 2 de novembro, estipula, entre outros pontos, o fim da violência, a retirada das forças armadas das ruas do país e a libertação dos detidos durante os protestos.

Desde o início dos protestos na Síria, em março, mais de 3,5 mil pessoas morreram no país, segundo os últimos números divulgados pela ONU.

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Cairo - Pelo menos 30 pessoas morreram nesta segunda-feira em várias regiões da Síria , a maioria na província de Homs, em um novo dia de repressão do regime contra os manifestantes que contestam o governo de Bashar al-Assad, informam grupos de oposição.

Os Comitês de Coordenação Local destacaram que 15 pessoas morreram em Deraa, uma delas atingida, aparentemente, por disparos do Exército em um posto de controle situado no sul da cidade de Enkhel.

Dez pessoas morreram em Homs, uma das quais durante um bombardeio do Exército quando tentava levar mantimentos à área de Baba Amr, que vem sofrendo incessantes ataques das forças leais ao regime. Outras cinco perderam a vida na província de Idlib, sempre segundo os Comitês.

Já o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, também opositor, informou que a violência ganhou força na cidade de Kherbet Ghazaleh, também em Deraa, onde confrontos entre o Exército sírio e um grupo de homens armados - supostamente desertores - causaram a morte de quatro soldados e a destruição de cinco tanques.

Enquanto isso, as forças armadas sírias utilizaram artilharia pesada para atacar casas de civis nesta mesma localidade.

Nenhuma das informações pôde ser checada de forma independente, devido às restrições que o regime sírio impõe aos jornalistas locais e estrangeiros.

A violência continua na Síria, embora o país tenha feito um acordo com a Liga Árabe no último dia 2 para pôr fim aos confrontos e recuar as forças de ordem. Mas, no sábado, a organização pan-árabe considerou que Damasco não tinha adotado as medidas estipuladas e decidiu suspender sua participação como membro da organização.

A iniciativa da Liga Árabe, que foi aceita pelas autoridades sírias no último dia 2 de novembro, estipula, entre outros pontos, o fim da violência, a retirada das forças armadas das ruas do país e a libertação dos detidos durante os protestos.

Desde o início dos protestos na Síria, em março, mais de 3,5 mil pessoas morreram no país, segundo os últimos números divulgados pela ONU.

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