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Renzi aceita com reservas incumbência de formar governo

O secretário do Partido Democrata, Matteo Renzi, aceitou com reservas a incumbência de formar um governo na Itália

O secretário do Partido Democrata (PD), Matteo Renzi: Renzi levará um tempo para realizar suas consultas com outras forças políticas (Remo Casilli/Files/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 08h58.

Roma -O secretário do Partido Democrata (PD), Matteo Renzi, de 39 anos, aceitou nesta segunda-feira "com reservas" a incumbência do chefe de Estado, Giorgio Napolitano, de formar um governo na Itália , informou a presidência da República.

Isto significa que Renzi levará um tempo para realizar suas consultas com outras forças políticas que entrarão na coalizão e posteriormente se encontrará novamente com o presidente para dar sua resposta definitiva

Após o anúncio da missão por parte do secretário-geral da presidência da República, Donato Marra, o próprio Renzi deu uma entrevista no Palácio do Quirinale, sede da Chefia do Estado, e afirmou que colocará todo seu "compromisso e energia" para resolver esta "difícil situação".

Como previsto, Renzi anunciou que começará uma rodada de consultas "formais e oficiais com todas as forças políticas", que poderão durar vários dias.

Renzi disse que após as consultas com Napolitano surgiu o desejo de alguns partidos de que o próximo Executivo termine a legislatura, que se encerra em 2018, para que as reformas que o país necessita possam ser feitas.

"Sei que fora daqui se percebe a urgência da criação de um governo, mas acho que se o horizonte é uma legislatura completa serão necessários dias para se chegar a uma conclusão", disse o prefeito de Florença.

"É fundamental que todas as forças políticas que conformarão a maioria sejam conscientes das próximas fases", acrescentou.

Além disso, Renzi destacou que o compromisso de seu governo será o de terminar em fevereiro as discussões sobre a nova lei eleitoral e as reformas constitucionais, em março se ocupar do tema do trabalho, em abril das instituições públicas e em maio da questão dos impostos.

O líder do PD deixou claro que sua grande preocupação é resolver o problema do desemprego que afeta "sua geração".

Renzi viajará hoje para Florença para apresentar sua renúncia como prefeito da capital da região da Toscana e as rodadas de consultas começarão amanhã.

*Atualizada às 08h59 do dia 17/02/2014

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Roma -O secretário do Partido Democrata (PD), Matteo Renzi, de 39 anos, aceitou nesta segunda-feira "com reservas" a incumbência do chefe de Estado, Giorgio Napolitano, de formar um governo na Itália , informou a presidência da República.

Isto significa que Renzi levará um tempo para realizar suas consultas com outras forças políticas que entrarão na coalizão e posteriormente se encontrará novamente com o presidente para dar sua resposta definitiva

Após o anúncio da missão por parte do secretário-geral da presidência da República, Donato Marra, o próprio Renzi deu uma entrevista no Palácio do Quirinale, sede da Chefia do Estado, e afirmou que colocará todo seu "compromisso e energia" para resolver esta "difícil situação".

Como previsto, Renzi anunciou que começará uma rodada de consultas "formais e oficiais com todas as forças políticas", que poderão durar vários dias.

Renzi disse que após as consultas com Napolitano surgiu o desejo de alguns partidos de que o próximo Executivo termine a legislatura, que se encerra em 2018, para que as reformas que o país necessita possam ser feitas.

"Sei que fora daqui se percebe a urgência da criação de um governo, mas acho que se o horizonte é uma legislatura completa serão necessários dias para se chegar a uma conclusão", disse o prefeito de Florença.

"É fundamental que todas as forças políticas que conformarão a maioria sejam conscientes das próximas fases", acrescentou.

Além disso, Renzi destacou que o compromisso de seu governo será o de terminar em fevereiro as discussões sobre a nova lei eleitoral e as reformas constitucionais, em março se ocupar do tema do trabalho, em abril das instituições públicas e em maio da questão dos impostos.

O líder do PD deixou claro que sua grande preocupação é resolver o problema do desemprego que afeta "sua geração".

Renzi viajará hoje para Florença para apresentar sua renúncia como prefeito da capital da região da Toscana e as rodadas de consultas começarão amanhã.

*Atualizada às 08h59 do dia 17/02/2014

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