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Relíquia com sangue de Luis XVI vendida por 19.000 euros

Com a Revolução Francesa, o monarca foi enviado para a prisão parisiense de Temple, em 1792, antes de ser julgado e de ter a cabeça cortada na guilhotina

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 18h37.

Uma pequena caixa de mogno contendo um fragmento de linho com supostos traços do sangue de Luis XVI foi comprado nesta quarta-feira por 18.738 euros (24.000 dólares) em uma casa de leilões de Paris.

A peça, que teve seu preço avaliado entre 4.000 e 6.000 euros, foi adquirida por um colecionador francês apaixonado por Luis XVI, indicou a casa de leilões Coutau Bégarie, organizadora da venda.

A relíquia está acompanhada de uma inscrição manuscrita com tinta sobre uma folha de papel que indica "Sangue precioso de Luis XVI, 21 de janeiro de 1793. Entregue pelo coronel Joubert em 1829".

Com a Revolução Francesa, o monarca foi enviado para a prisão parisiense de Temple, em 1792, antes de ser julgado e de ter a cabeça cortada na guilhotina no dia 21 de janeiro de 1793.

Após a sua execução, as pessoas avançaram sobre seus pertences. Os cabelos, cortados pelo carrasco antes de sua execução, foram vendidos, explicou à AFP Cyrille Boulay, especialista em leilões.

Outros textos da época indicam que "os cidadãos encharcaram suas lanças e vestes com o sangue" do condenado à morte.

O pedaço de tela mede 20 x 16 cm. A pequena caixa (de 9 centímetros de altura por 13 cm de largura) também contém uma bolsa cheia de areia, "recolhida, provavelmente, no chão ao pé da guilhotina no dia em que o rei foi decapitado", segundo Boullay.

O especialista admitiu, no entanto, que não existe uma "prova absoluta" de que o sangue seja de Luis XVI. "Para sabermos, um teste de DNA deveria ser feito", explicou.

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A peça, que teve seu preço avaliado entre 4.000 e 6.000 euros, foi adquirida por um colecionador francês apaixonado por Luis XVI, indicou a casa de leilões Coutau Bégarie, organizadora da venda.

A relíquia está acompanhada de uma inscrição manuscrita com tinta sobre uma folha de papel que indica "Sangue precioso de Luis XVI, 21 de janeiro de 1793. Entregue pelo coronel Joubert em 1829".

Com a Revolução Francesa, o monarca foi enviado para a prisão parisiense de Temple, em 1792, antes de ser julgado e de ter a cabeça cortada na guilhotina no dia 21 de janeiro de 1793.

Após a sua execução, as pessoas avançaram sobre seus pertences. Os cabelos, cortados pelo carrasco antes de sua execução, foram vendidos, explicou à AFP Cyrille Boulay, especialista em leilões.

Outros textos da época indicam que "os cidadãos encharcaram suas lanças e vestes com o sangue" do condenado à morte.

O pedaço de tela mede 20 x 16 cm. A pequena caixa (de 9 centímetros de altura por 13 cm de largura) também contém uma bolsa cheia de areia, "recolhida, provavelmente, no chão ao pé da guilhotina no dia em que o rei foi decapitado", segundo Boullay.

O especialista admitiu, no entanto, que não existe uma "prova absoluta" de que o sangue seja de Luis XVI. "Para sabermos, um teste de DNA deveria ser feito", explicou.

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