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Relatório sobre ataque químico na Síria deve sair na segunda

Diplomatas têm dito que o relatório não deve apontar culpa para nenhum dos lados do conflito, mas deve conter detalhes que indicam a parte responsável


	Especialista em armas químicas da ONU em um dos locais do suposto ataque com armas químicas nos subúrbios de Damasco, na Síria
 (Bassam Khabieh/Reuters)

Especialista em armas químicas da ONU em um dos locais do suposto ataque com armas químicas nos subúrbios de Damasco, na Síria (Bassam Khabieh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 07h41.

Paris - O chanceler francês, Laurent Fabius, disse nesta quinta-feira que os inspetores da ONU que investigaram o ataque químico de 21 de agosto na Síria vão "provavelmente" publicar seu relatório na segunda-feira.

Diplomatas têm dito que o relatório não deve apontar culpa pelo ataque para nenhum dos lados do conflito que opõe o presidente sírio, Bashar al-Assad, e forças rebeldes, mas o documento deve conter detalhes suficientes para indicar qual parte foi responsável.

Dependendo das palavras utilizadas, o relatório pode tornar-se um argumento-chave nas negociações entre a Rússia e o Ocidente sobre a colocação das armas químicas sírias sob controle internacional.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o chanceler russo, Sergei Lavrov, vão se reunir nesta quinta-feira em Genebra para tentar chegar a uma estratégia para eliminar o arsenal químico de Assad.

Fabius disse que há poucas dúvidas de que as forças de Assad, que possuem 1.000 toneladas de armas químicas, tenham sido responsáveis pelo ataque.

Fontes diplomáticas disseram anteriormente que o relatório poderia ser divulgado já no fim de semana, embora segunda-feira ou mais à frente na semana que vem fossem outras possibilidades.

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