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Relatório da ONU denuncia centenas de mortes de prisioneiros no Irã

Violações dos direitos básicos no Irã vão desde a limitação da liberdade de expressão até "as execuções sumárias e as torturas dos detidos"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 20h26.

Nações Unidas - Um documento preparado pelo relator da ONU sobre os direitos humanos no Irã denuncia que nesse país aconteceram "centenas de assassinatos secretos de prisioneiros sob circunstâncias misteriosas", informou nesta segunda-feira o site da revista americana "Foreign Policy".

O relator Ahmed Shaheed fez "um compêndio" das violações dos direitos básicos no Irã, que vão desde a limitação da liberdade de expressão até "as execuções sumárias e as torturas dos detidos", acrescentou a publicação.

Shaheed afirma no documento que em 2011 houve "mais de 200 execuções anunciadas" e "pelo menos outras 146 secretas", algumas na prisão que fica na cidade oriental de Mashhad, onde "no ano passado teriam sido executadas secretamente mais de 300 pessoas".

No relatório de 21 páginas, que Shaheed deve apresentar nesta semana na Assembleia Geral da ONU, são analisados 50 casos específicos.


Os "autoritários governantes do Irã abusaram de seu povo por séculos; milhares morreram durante e nos momentos seguintes à revolução de 1979", frisou o "Foreign Policy".

Centenas de ativistas políticos, jornalistas, estudantes, cineastas, membros de minorias religiosas e mulheres ativistas foram presos desde as eleições presidenciais de 2009, vencidas por Mahmoud Ahmadinejad, acrescentou o site.

O "Foreign Policy" recolhe também declarações do diretor da campanha internacional pelos direitos humanos no Irã, Hadi Ghaemi, que apontou "que os que foram executados na prisão de Vakilabad, em Mashhad, parecem ter sido acusados por delitos que não mereciam a pena de morte".

Ao iniciar seu mandato no início de agosto, o novo relator da ONU para o Irã pediu ao Governo desse país que deixasse entrar no país os observadores do Conselho de Direitos Humanos (CDH).

Shaheed, que ainda não pôde visitar o Irã, também pediu que seu mandato fosse uma oportunidade para que o Governo iraniano se comprometesse com os direitos humanos e se abrisse de uma vez à comunidade internacional

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Nações Unidas - Um documento preparado pelo relator da ONU sobre os direitos humanos no Irã denuncia que nesse país aconteceram "centenas de assassinatos secretos de prisioneiros sob circunstâncias misteriosas", informou nesta segunda-feira o site da revista americana "Foreign Policy".

O relator Ahmed Shaheed fez "um compêndio" das violações dos direitos básicos no Irã, que vão desde a limitação da liberdade de expressão até "as execuções sumárias e as torturas dos detidos", acrescentou a publicação.

Shaheed afirma no documento que em 2011 houve "mais de 200 execuções anunciadas" e "pelo menos outras 146 secretas", algumas na prisão que fica na cidade oriental de Mashhad, onde "no ano passado teriam sido executadas secretamente mais de 300 pessoas".

No relatório de 21 páginas, que Shaheed deve apresentar nesta semana na Assembleia Geral da ONU, são analisados 50 casos específicos.


Os "autoritários governantes do Irã abusaram de seu povo por séculos; milhares morreram durante e nos momentos seguintes à revolução de 1979", frisou o "Foreign Policy".

Centenas de ativistas políticos, jornalistas, estudantes, cineastas, membros de minorias religiosas e mulheres ativistas foram presos desde as eleições presidenciais de 2009, vencidas por Mahmoud Ahmadinejad, acrescentou o site.

O "Foreign Policy" recolhe também declarações do diretor da campanha internacional pelos direitos humanos no Irã, Hadi Ghaemi, que apontou "que os que foram executados na prisão de Vakilabad, em Mashhad, parecem ter sido acusados por delitos que não mereciam a pena de morte".

Ao iniciar seu mandato no início de agosto, o novo relator da ONU para o Irã pediu ao Governo desse país que deixasse entrar no país os observadores do Conselho de Direitos Humanos (CDH).

Shaheed, que ainda não pôde visitar o Irã, também pediu que seu mandato fosse uma oportunidade para que o Governo iraniano se comprometesse com os direitos humanos e se abrisse de uma vez à comunidade internacional

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