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Relatório da Justiça francesa exclui envenenamento de Arafat

Resultados de investigação sobre a morte do líder palestino Yasser Arafat em 2004 excluíram a possibilidade de que ele tenha sido envenenado, diz imprensa

O líder palestino Yasser Arafat: análise aponta que Arafat foi morto por "uma infecção generalizada" (Abbas Momani/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 12h38.

Paris -Os resultados de uma investigação encomendada pela justiça francesa sobre a morte do líder palestino Yasser Arafat, em 2004, excluíram a possibilidade de que ele tenha sido envenenado, informou nesta segunda-feira a emissora "France Inter".

A análise, realizada após a investigação aberta pela Procuradoria de Nanterre sobre as suspeitas de envenenamento, aponta que Arafat foi morto por "uma infecção generalizada".

Outra pesquisa científica realizada na Suíça com base nos restos mortais do histórico dirigente estabeleceu, no início do mês passado, como possibilidade "mais coerente" a de que ele tenha morrido por envenenamento, embora não tenha dado resultados conclusivos.

As análises feitas na Suíça estabeleceram que havia altos níveis de polônio nas costelas e na pélvis de Arafat, assim como na terra sobre a qual seu corpo foi depositado.

Arafat começou a sofrer sintomas de um transtorno gastrointestinal em 12 de outubro de 2004 e, após uma série de complicações que agravaram seu estado, foi levado da Cisjordânia para o hospital militar de Paris, onde morreu em 11 de novembro desse mesmo ano.

Sua viúva, Suha Arafat, defende desde então que o antigo líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) foi envenenado por alguém de seu entorno.

Suha pediu a exumação de seu corpo em julho de 2012, depois que a "Al Jazeera" exibiu uma reportagem sobre sua morte no qual se concluía que ele podia ter morrido envenenado com polônio 210, uma substância altamente radioativa encontrada em seus objetos pessoais.

Os rumores do suposto envenenamento existiam desde que o líder palestino deixou a Cisjordânia para o hospital parisiense e a investigação da "Al Jazeera" nada mais fez que reabrir as suspeitas.

A viúva decidiu então apresentar uma denúncia por suposto assassinato em um tribunal de Nanterre mas não acusou ninguém em particular.

*Atualização às 13h38 do dia 03/12/2013

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Paris -Os resultados de uma investigação encomendada pela justiça francesa sobre a morte do líder palestino Yasser Arafat, em 2004, excluíram a possibilidade de que ele tenha sido envenenado, informou nesta segunda-feira a emissora "France Inter".

A análise, realizada após a investigação aberta pela Procuradoria de Nanterre sobre as suspeitas de envenenamento, aponta que Arafat foi morto por "uma infecção generalizada".

Outra pesquisa científica realizada na Suíça com base nos restos mortais do histórico dirigente estabeleceu, no início do mês passado, como possibilidade "mais coerente" a de que ele tenha morrido por envenenamento, embora não tenha dado resultados conclusivos.

As análises feitas na Suíça estabeleceram que havia altos níveis de polônio nas costelas e na pélvis de Arafat, assim como na terra sobre a qual seu corpo foi depositado.

Arafat começou a sofrer sintomas de um transtorno gastrointestinal em 12 de outubro de 2004 e, após uma série de complicações que agravaram seu estado, foi levado da Cisjordânia para o hospital militar de Paris, onde morreu em 11 de novembro desse mesmo ano.

Sua viúva, Suha Arafat, defende desde então que o antigo líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) foi envenenado por alguém de seu entorno.

Suha pediu a exumação de seu corpo em julho de 2012, depois que a "Al Jazeera" exibiu uma reportagem sobre sua morte no qual se concluía que ele podia ter morrido envenenado com polônio 210, uma substância altamente radioativa encontrada em seus objetos pessoais.

Os rumores do suposto envenenamento existiam desde que o líder palestino deixou a Cisjordânia para o hospital parisiense e a investigação da "Al Jazeera" nada mais fez que reabrir as suspeitas.

A viúva decidiu então apresentar uma denúncia por suposto assassinato em um tribunal de Nanterre mas não acusou ninguém em particular.

*Atualização às 13h38 do dia 03/12/2013

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