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Relatora da ONU critica ação policial no Pinheirinho

'Estou horrorizada com o excessivo e repetido uso da força durante o despejo' disse a relatora especial para moradia, Raquel Rolnik

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 14h48.

Genebra - A relatora especial da ONU para o direito à moradia adequada, Raquel Rolnik, reivindicou nesta sexta-feira às autoridades uma 'solução apropriada', incluindo novas casas, para as pessoas que foram desalojadas nesta semana na região do Pinheirinho, em São José dos Campos.

'Estou horrorizada com o excessivo e repetido uso da força durante o despejo', disse a relatora em comunicado.

Raquel Rolnik demonstrou sua surpresa pelo fato de a Polícia Militar de São Paulo ter usado gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os moradores do Pinheirinho, 'incluindo crianças e idosos'.

O processo de reintegração de posse foi realizado à força por ordem judicial, em uma operação que terminou com 32 detidos, entre outros delitos, por incendiar oito veículos e tentar agredir os policiais.

'A situação atual dos desalojados é extremamente preocupante, sem nenhuma outra alternativa de moradia, estão muito vulneráveis a outras violações dos direitos humanos', frisou a relatora.

Por essa razão, Raquel Rolnik pediu às autoridades do estado de São Paulo que suspenda a ordem de despejo e a ação policial em Pinheirinhos.

'Suspender a ordem de despejo permitiria às autoridades retomar conversas com os moradores para poder encontrar uma solução definitiva que cumpra os padrões de direitos humanos', declarou.

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Genebra - A relatora especial da ONU para o direito à moradia adequada, Raquel Rolnik, reivindicou nesta sexta-feira às autoridades uma 'solução apropriada', incluindo novas casas, para as pessoas que foram desalojadas nesta semana na região do Pinheirinho, em São José dos Campos.

'Estou horrorizada com o excessivo e repetido uso da força durante o despejo', disse a relatora em comunicado.

Raquel Rolnik demonstrou sua surpresa pelo fato de a Polícia Militar de São Paulo ter usado gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os moradores do Pinheirinho, 'incluindo crianças e idosos'.

O processo de reintegração de posse foi realizado à força por ordem judicial, em uma operação que terminou com 32 detidos, entre outros delitos, por incendiar oito veículos e tentar agredir os policiais.

'A situação atual dos desalojados é extremamente preocupante, sem nenhuma outra alternativa de moradia, estão muito vulneráveis a outras violações dos direitos humanos', frisou a relatora.

Por essa razão, Raquel Rolnik pediu às autoridades do estado de São Paulo que suspenda a ordem de despejo e a ação policial em Pinheirinhos.

'Suspender a ordem de despejo permitiria às autoridades retomar conversas com os moradores para poder encontrar uma solução definitiva que cumpra os padrões de direitos humanos', declarou.

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