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Reino Unido resiste em se unir aos EUA contra o EI na Síria

O presidente dos EUA quer definir se aliados como Reino Unido e Austrália aceitarão bombardear a área da Síria onde se refugiam os jihadistas do Estado Islâmico


	Síria: o Reino Unido continua centrado em "apoiar o governo do Iraque e as forças curdas para que possam contra-atacar a ameaça que o EI representa", diz fonte
 (Louai Beshara/AFP)

Síria: o Reino Unido continua centrado em "apoiar o governo do Iraque e as forças curdas para que possam contra-atacar a ameaça que o EI representa", diz fonte (Louai Beshara/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2014 às 07h51.

Londres - O governo britânico não tem intenção de se unir aos Estados Unidos nos ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico (EI) no norte da Síria, publicou nesta quinta-feira o "Times".

De acordo o jornal, o presidente dos EUA, Barack Obama, quer definir se aliados como Reino Unido e Austrália aceitarão bombardear a área da Síria onde se refugiam os jihadistas após os ataques ao vizinho Iraque.

Downing Street - residência e escritório oficial do primeiro-ministro - afirmou que não foi pedido que o Reino Unido se una a esses ataques aéreos que os EUA realizam contra os extremistas.

O executivo está reticente a aumentar mais seu envolvimento na campanha. O Reino Unido apoiam Obama com aviões de guerra que realizam operações de vigilância.

O governo apontou também que este não é um assunto que esteja sendo analisando atualmente apesar de alguns veículos assinalarem que o presidente americano confia em aproveitar a Cúpula da Otan, que acontece semana que vem no País de Gales, para que alguns aliados ocidentais como o Reino Unido ou a Austrália se unam a sua campanha aérea.

"Não nos pediram que façamos ataques aéreos e isto não é algo que esteja sendo debatido atualmente", explicou um porta-voz do governo britânico em declarações divulgadas pelo "Times".

Esta fonte oficial acrescentou que o Reino Unido continua centrado em "apoiar o governo do Iraque e as forças curdas para que possam contra-atacar a ameaça que o EI representa, por exemplo com a visita de nosso enviado de Segurança ao Iraque esta semana e com o fornecimento de provisões às forças curdas".

Segundo o "Times", Obama pediu ao Pentágono que sonde os aliados para saber sua posição a respeito deste assunto.

Um político conservador cuja identidade não foi revelada disse que o primeiro-ministro do Reino Unido, "David Cameron, simplesmente não vai querer se envolver tão perto das eleições, embora seja o adequado. Os riscos são altos demais". 

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